Mercedes diz que equalização de motores seria “catástrofe e atestado de falência” da F1

*** O debate em torno da equalização de motores voltou à tona na semana passada, após a revista inglesa Autosport revelar que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) identificou “uma lacuna notável de desenvolvimento” entre as unidades de potência atuais. Só que enquanto equipes como a Red Bull se mostraram favoráveis ao debate, a Mercedes classificou o uso do BoP (equilíbrio de desempenho, em tradução livre) como “catástrofe”.Toto Wolff é firme em sua opinião: qualquer ajuste de potência precisa ser feito de forma meritocrática. O chefão das Fechas de Prata entende que o que precisa estar em pauta é o desenvolvimento, como tempo a mais no dinamômetro e outros recursos.Relacionadas▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!A Alpine está no centro da discussão após a FIA constatar que o motor Renault é menos potente (Foto: Alpine)“O entretenimento segue o esporte, e a razão do esporte ser tão confiável é por você ter de trabalhar duro para ter sucesso”, começou o dirigente austríaco. “Se você recua como fornecedor de motores e o seu motor não desempenha tão bem quanto os outros, isso é certamente um problema de todos. Mas ao mesmo tempo, com o congelamento dos motores, não queremos perder oportunidades para ninguém”, acrescentou.“Precisa ser feito de forma meritocrática. E, para isso, temos uma regra no regulamento dos motores de 2026 que diz que, se uma unidade de potência ficar 3% abaixo da unidade máxima, as equipes se reunirão de boa fé e debaterão o que pode ser feito”, seguiu.“E uma vez que tenhamos um entendimento comum sobre o que é essa falta de performance, teremos de discutir quantas horas mais de dinamômetro e curingas [de desenvolvimento] podem ser fornecidos. E isso é algo que iremos debater”, completou Wolff, reiterando que não concorda com o BoP.“Mexer em qualquer tipo de fluxo de combustível, ou BoP, seria uma catástrofe e uma declaração de falência para a F1. Isso não deveria nem ser cogitado”, afirmou Toto.Segundo a publicação inglesa, o estudo do desempenho dos propulsores feito pela entidade máxima nesta primeira parte da temporada 2023 indicou que o motor Renault usado pela Alpine está entre 15 e 25 Kw (20 e 33 hp) abaixo dos rivais. Na última sexta-feira, a Comissão de F1 se reuniu em Spa-Francorchamps para tomar decisões sobre o futuro do esporte. De acordo com a FIA, já tinha ficado acertado no início do atual ciclo de regulamento de motores que o congelamento poderia ser revisto a partir de 2023 para que as discrepâncias entre os fabricantes não se estendessem por um longo período.Christian Horner foi um dos que se mostraram favoráveis à equalização. O líder da Red Bull afirmou que a discussão pode trazer benefício de todas as partes. “É sobre ver quais são as deficiências. A FIA tem todos os dados e eles precisam apresentar exatamente quais são as deficiências. Acho que seria fascinante para todos verem, e penso que, se existe um déficit sob homologação, é algo que deveríamos ser sensíveis. Ou então, você está preso por dois anos. Eu não seria avesso a uma discussão sensata”, declarou na ocasião.A Fórmula 1 entra nas férias de verão na Europa e retorna entre os dias 25 e 27 de agosto, em Zandvoort, na Holanda. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2023 AO VIVO e em TEMPO REAL.Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.

Mercedes diz que equalização de motores seria “catástrofe e atestado de falência” da F1
Publicidade (DT)
Publicidade (DT)
*** O debate em torno da equalização de motores voltou à tona na semana passada, após a revista inglesa Autosport revelar que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) identificou “uma lacuna notável de desenvolvimento” entre as unidades de potên >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site AUTOMUNDO.