Mercedes cita “rota de cautela” em evolução do W14 e diz que “foco principal” é 2024
Mercedes cita “rota de cautela” em evolução do W14 e diz que “foco principal” é 2024O diretor-técnico da Mercedes, James Allison, explicou que a equipe optou pela cautela mesmo com a diretiva que aumentou a altura do assoalho para conter o porpoising. A escolha, no entanto, permitiu um caminho mais claro sobre o que precisa ser consertado no W14 para recuperar o desempenho no ano que vem Luana Marino, de Duque de Caxias *** Em meio à constante luta para voltar a brigar por vitórias e, consequentemente, pelo título da Fórmula 1, a Mercedes mais uma vez veio a público dizer que encontrou a linha certa de desenvolvimento do W14. No entanto, o time comandado por Toto Wolff afirmou que, agora, o foco principal é a temporada 2024.O grande problema da base em Brackley foi o porpoising, fenômeno decorrente da volta do efeito-solo e que faz os carros quicarem em alta velocidade. No ano passado, Lewis Hamilton e George Russell eram os que mais sofriam com os saltos, até que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu intervir para 2023, aumentando a altura do assoalho em 15mm.Relacionadas▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!A Mercedes e o seu sidepod mais convencional no W14 (Foto: Mercedes)Foi, na visão do diretor-técnico, James Allison, uma medida protetiva e acertada contra o porpoising, porém deixou a Mercedes numa encruzilhada: “Ao longo do inverno, ficamos diante de uma escolha. Ser agressivo e trocar a proteção contra os quiques por performance ou ser cauteloso e evitar o porpoising que arruinou a nossa temporada passada.”“Escolhemos a cautela, sabendo que seria menos doloroso para corrigir se errássemos”, frisou Allison. “Até agora, a história do nosso ano tem sido principalmente sobre descobrir o quão cautelosos fomos e fazer mudanças para corrigir isso”, ressaltou.A limitação de testes aerodinâmicos também dificulta o trabalho da Mercedes em corrigir tais erros. O executivo-técnico Mike Elliott explicou à revista inglesa Autosport que seriam necessários vários testes em túnel de vento para aumentar ou diminuir a altura do carro, o que exige do time uma única direção.“A real dificuldade é que, se olharmos para as restrições dos testes aerodinâmicos, temos um número muito limitado de corridas, então é preciso escolher a direção certa a se seguir”, começou o integrante da comissão técnica. “Se dizemos que queremos desenvolver um carro mais alto ou baixo e queremos ser capazes de cobrir todas as bases, então, de repente, estaríamos fazendo três sessões por semana com cada um e não indo a lugar nenhum.”“É preciso escolher uma direção e segui-la. Conforme se aprende, é possível ajustar essa direção e movê-la ligeiramente. Gosto de pensar que nos colocamos na posição certa no inverno”, salientou, deixando claro que a temporada 2023 não está perdida, contudo há outro objetivo de trabalho para as próximas corridas do calendário.“Acho que ainda há o que aprender, e também há a briga pelo vice-campeonato. Vamos continuar desenvolvendo, mas nosso foco principal agora é o carro do ano que vem”, frisou. “Fundamentalmente, queremos vencer campeonatos mundiais. Acho que esse é o nosso principal foco e vamos nos esforçar para que isso aconteça”, seguiu.“Acho que quando se tenta desenvolver um carro totalmente novo, fazendo mudanças arquitetônicas, é difícil manter esse ritmo no túnel. Então, algumas sessões que estamos fazendo com o carro deste ano são simplesmente um aprendizado útil, sem que realmente atrapalhe o carro do próximo ano”, concluiu Elliott.Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.Mais lidas Fórmula 1 › próxima etapa ver etapas › GP da Holanda 25/08TL107:3025/08TL211:0026/08TL307:0026/08Classificação11:0027/08GP10:00 ver mais sobre a prova
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