Fiat Strada turbo é último passo para quem quer comprar a Toro; leia o teste

Versão turbo da picape compacta anda bem, mas o preço encosta em modelos mais legais; vale a pena? As marcas tradicionais movem suas peças de olho no sucesso da Fiat. Mas, pela primeira vez em muitos anos, testemunhamos o efeito contrário enquanto a nova Strada 2024 chega às lojas com novo motor 1.0 turbo, três novas versões e disposição para peitar Chevrolet Montana, Renault Oroch e a futura Volkswagen Saveiro. VEJA TAMBÉM Dona da Fiat e Jeep terá carros híbridos nacionais já em 2024 Fiat 600e é SUV elétrico com estilo retrô do 500 Fiat Cronos é o sedã mais barato do Brasil; leia o teste Afinal, o que levou a Fiat Strada a evoluir tanto ao ponto de custar até R$ 135.990? O motor 1.0 turbo caiu bem? Por este valor, não é mais vantajoso investir uma grana extra e comprar a Fiat Toro Endurance, que parte de R$ 146.990? Você terá as respostas a seguir. O que mudou? Fiat Strada Ultra mira um cliente mais urbano Divulgação Muitas coisas. Para começar, a versão Endurance trocou o antigo motor 1.4 Fire pelo 1.3 Firefly. A direção hidráulica saiu de cena para a entrada de um conjunto elétrico. Os modelos Freedom (de cabine estendida e dupla) e Volcano (apenas cabine dupla) não mudam. A Fiat apenas aproveitou a mudança da linha para substituir o volante do Mobi pelo do Pulse. Por fim, a Fiat aposta nas novas versões Ultra e Ranch, com novo motor 1.0 turbo e câmbio CVT. A dupla vai ocupar o topo da gama da Strada assim que todas as 1.025 unidades da versão limitada Edizione 25 esgotarem. Para conferir preços e versões da Strada 2024, clique aqui! Carro ou picape? Fiat Strada Ranch, por sua vez, tem estilo aventureiro e pneus mistos Divulgação A Fiat tem notado uma mudança no perfil dos donos de Strada. Há três anos, 95% dos clientes usavam a picape exclusivamente para trabalhar. Em 2023, essa proporção diminuiu para 55%. Isso indica que a Strada está mais próxima do cliente urbano, que corresponde aos outros 45%. Este usa a picape para ir ao supermercado, ao shopping, à academia e a passeios com a família. O novo comportamento explica os investimentos para tornar a picape mais acessível ao grande público. Central multimídia tem conexão Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Ela é sensível ao toque, mas alguns botões são físicos Divulgação Se o objetivo era aproximar a Strada dos automóveis, a Fiat ficou devendo o ajuste de profundidade do volante. Este também é um dos pênaltis da Oroch, que custa R$ 149.990 na versão Outsider. Motoristas altos como eu (tenho 1,84 m e as pernas compridas) costumam posicionar o volante bem próximo do painel para esticar os braços sem colocar o banco para trás. Sem este ajuste, o espaço traseiro que já é escasso fica ainda mais comprometido. Volante tem ajuste de altura, mas não de profundidade Divulgação Em todo o resto, a picape é coerente. A tela de 7” da central multimídia sensível ao toque — e com dois botões giratórios físico — poderia ser melhor, mas oferece conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio. O console traz entrada USB (do padrão antigo), porta-copos e carregador de celular por indução. O computador de bordo posicionado ao centro do painel de instrumentos tem uma tela simples, mas a interface é bem interessante e fácil de mexer. Como anda? Fiat Strada tem o fôlego que se espera de uma picape turbinada Divulgação É legal notar como o mesmo powertrain pode ter comportamentos distintos em vários carros. A Strada Ultra é equipada com motor 1.0 turbo de 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque – o mesmo de Pulse, Fastback e do futuro Citroën C3 Aircross. O casamento do motor 1.0 turbo com o câmbio CVT é um dos melhores em toda a linha da Stellantis. A combinação proporciona ótima relação entre potência, conforto e consumo de combustível. O fôlego do motor turbo é evidente nos números. Segundo a Fiat, a Strada pode ir de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos, superando a aceleração da rival Montana, que cumpre a mesma marca em 10,1 segundos. O torque cheio é entregue em 1.750 rpm e proporciona bastante vigor para encarar subidas e ultrapassagens. A dirigibilidade é leve e sutil, ainda que a Fiat tenha recalibrado a direção elétrica, a suspensão (que recebeu novos amortecedores e molas) e os freios para aumentar a rigidez da picape. Motor do Pulse caiu bem, mas parece deslocado na Strada Divulgação A impressão, porém, é de que a Strada é mais áspera do que outros carros da Fiat com o mesmo 1.0 turbo. Além da vibração na cabine, bem perceptível no volante, a picape não se mostra eficiente ao filtrar o ruído do motor. Durante acelerações mais vigorosas, o som pode ser incômodo. Vale lembrar que a Strada é montada sobre a plataforma MPP, diferentemente de Pulse e Fastback, que compartilham as bases MLA. Segundo o Inmetro, a Strada pode fazer, em média, 8,3 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, o consumo é de 9,4 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada. Último passo antes da Toro? Compensa mais comprar uma Strada topo de linha ou uma Toro de entrada? Di

Fiat Strada turbo é último passo para quem quer comprar a Toro; leia o teste
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