FAO: Preços dos óleos vegetais tiveram alta forte em julho

*** Depois de 7 meses de preços em queda bastante pronunciada, o mercado global de óleos vegetais deu uma virada em julho. De acordo com a atualização mais recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os preços médios dos óleos vegetais mais negociados ao redor do mundo aumentaram cerca de 12,1% entre junho e julho. Na métrica adotada pela FAO, os óleos vegetais registraram 129,8 pontos em julho. Isso representa uma alta de 14 pontos sobre a indicador de junho. Isso recolocou os preços médios no mesmo patamar em que estavam em abril. Essa foi a primeira alta do produto desde a maxi-valorização vista em março quando o mercado teve que absorver o golpe causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro do ano passado. A guerra causou a disrupção nos fluxos do óleo de girassol que é o quarto mais importante correspondendo a cerca de 10% da oferta global. Em março, as cotações atingiram a marca de 251,8 pontos – seu maior nível em mais de 3 décadas de medições. Desde então, os preços vinham baixando de forma consistente – com exceção de um breve repique em novembro passado – tendo acumulado quase 79% de perdas. {viewonly=registered,special}Depois de 7 meses de preços em queda bastante pronunciada, o mercado global de óleos vegetais deu uma virada em julho. De acordo com a atualização mais recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), os preços médios dos óleos vegetais mais negociados ao redor do mundo aumentaram cerca de 12,1% entre junho e julho. Na métrica adotada pela FAO, os óleos vegetais registraram 129,8 pontos em julho. Isso representa uma alta de 14 pontos sobre a indicador de junho. Isso recolocou os preços médios no mesmo patamar em que estavam em abril. Essa foi a primeira alta do produto desde a maxi-valorização vista em março quando o mercado teve que absorver o golpe causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro do ano passado. A guerra causou a disrupção nos fluxos do óleo de girassol que é o quarto mais importante correspondendo a cerca de 10% da oferta global. Em março, as cotações atingiram a marca de 251,8 pontos – seu maior nível em mais de 3 décadas de medições. Desde então, os preços vinham baixando de forma consistente – com exceção de um breve repique em novembro passado – tendo acumulado quase 79% de perdas. Motivos Segundo os técnicos da agência da ONU houve altas nos óleos de colza. girassol, palma e soja. No mercado de óleo de girassol, por exemplo, foram vistos aumentos superiores a 15%. O movimento foi novamente causado por impactos da Guerra Russo-Ucraniana. Em meados de julho, a Rússia se retirou de um acordo que garantia o escoamento de grãos produzidos na Ucrânia pelo Mar Negro. Além dessa nova zona de turbulência, as cotações dos óleos de palma subiram em função da queda na produção do Sudeste Asiático. Ao mesmo tempo as projeções da oferta de colza e de soja têm sido afetadas pelo clima adverso nos Estados Unidos e no Canadá. Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com