Chegou a hora de ter um carro elétrico? BYD Dolphin mostra que sim

Investimento extra passa a valer a pena depois de dois anos na comparação com um Jeep Renegade ou três anos quando o rival é o Honda City RESUMO DA NOTÍCIA BYD Dolphin é o primeiro hatch compacto elétrico com preço próximo dos rivais diretos Com custos de recarga mais baixos, pode compensar investimento extra em dois ou três anos Comparação é com o Honda City e o Jeep Renegade Carros elétricos nunca custaram tão pouco no Brasil. Partindo de R$ 139.900 estão longe de serem baratos, mas o aumento nos preços dos modelos a combustão e a chegada de novos competidores fizeram com que as contas começassem a ficar mais favoráveis para os modelos a bateria. É o que mostra o mais recente levantamento da Autoesporte, comparando o recém-chegado BYD Dolphin com Honda City e Jeep Renegade — um hatch compacto de porte semelhante e um dos SUVs mais vendidos do Brasil. VEJA TAMBÉM Veja os 10 carros elétricos mais baratos do Brasil em julho de 2023 BYD Dolphin quer ser carro elétrico "popular" por R$ 150 mil; leia o teste Considerando preço de compra e custos com manutenções, combustível e IPVA, recuperar o dinheiro extra investido na compra de um Dolphin pode levar dois anos. Após esse período, o comprador passa a economizar dinheiro. Em março de 2022, Autoesporte fez o mesmo levantamento e comparou modelos elétricos e a combustão de diferentes categorias. Na ocasião, o melhor cenário mostrou que em seis anos o motorista recuperaria do dinheiro investido na compra de um elétrico. Vantagens do carro elétrico Pontos de recarga grátis ainda são maioria no Brasil Rodrigo Ribeiro/Autoesporte Antes de apresentarmos as contas, uma explicação para custos de propriedade e manutenção bem mais baixos em modelos elétricos. Não há óleo para ser trocado ou velas, bobinas, bicos injetores e centenas de outras peças móveis que se desgastam e quebram com o tempo. Com isso, revisões tendem a ser mais baratas. Na hora de abastecer, ter um carro elétrico pode ser ainda mais vantajoso se o dono souber aproveitar a estrutura (ainda escassa, mas gratuita) dos pontos de recarga no Brasil. Considerando uma metrópole como São Paulo, é possível usar as estações instaladas em supermercados, concessionárias e postos de combustível sem gastar um centavo. Nesse estudo, trouxemos o BYD Dolphin, lançado há poucas semanas e um sucesso imediato. Em sete dias, a fabricante chinesa vendeu 1.200 unidades, recorde entre os carros elétricos. Entre as razões, o competitivo preço de R$ 149.800. Os rivais serão Honda City Touring, de R$ 133.600 e Jeep Renegade Sport, de R$ 136.990. Critérios 15 mil km rodados por ano, sendo 10.500 km na cidade e 4.500 km na estrada; Consumo segundo o Inmetro nos respectivos ciclos para os modelos a combustão e elétrico; Revisões segundo a recomendação da fabricante; Os custos de combustível foram estabelecidos de acordo com a média semanal da Agência Nacional do Petróleo para São Paulo – R$ 5,51 para a gasolina; Já o custo da energia elétrica levou em conta mesma localidade – R$ 0,656/kWh; Os custos do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) levam em conta o Estado de São Paulo. Na capital paulista, carros híbridos e elétricos pagam 50% do imposto com subsídio máximo de R$ 3.291,91. Em estados como Ceará, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, por exemplo, há isenção na cobrança do tributo para modelos do tipo; Por se tratar de um mercado ainda relativamente novo (e pequeno) no Brasil, também não foi calculada a taxa de depreciação, que tende a ser maior nos elétricos levando em conta a garantia das baterias, que é de oito anos, em média. Resultados Exatos R$ 16.200 separam os dois hatches. Mas ao contrário da comparação de 2022 entre Jac E-JS1 e Chevrolet Onix, Dolphin e City pertencem ao mesmo segmento, ainda que o Honda tenha uma carroceria 22 cm mais comprida: 4,34 metros contra 4,12 m. Na comparação com o Renegade, a diferença de preços é menor — R$ 12.810. Porém, o Jeep é um SUV, que passa uma maior sensação de valor para parte do público. Nas medidas, o Renegade é 15 cm mais comprido, com 4,27 m. Jeep Renegade Sport é mais bem equipado, mas tem pior espaço interno e porta-malas acanhado Divulgação Mas o BYD tem melhor aproveitamento de espaço na comparação com os dois rivais. A sensação ainda reforçada pelo assoalho plano. São 2,70 m de entre-eixos, o mesmo que o de um Toyota Corolla. O City fica atrás, com entre-eixos de 2,60 m, mas está longe de ser acanhado. O Renegade perde para os dois, com 2,57 m. De forma surpreendente, o elétrico chinês ainda supera os adversários no quesito porta-malas. São 345 litros contra 320 l do Renegade e apenas 268 l no City, diferenças de 25 l e 77 l, respectivamente. Porta-malas do Dolphin é maior que o dos rivais Renan Sesicki/Autoesporte Se perdem no espaço, City e Renegade compensam nos equipamentos. A dupla traz de série frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa com correção no vola

Chegou a hora de ter um carro elétrico? BYD Dolphin mostra que sim
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