Chefe da Williams diz que chegada de Fry demonstra “mudança de cultura” na equipe

*** Em sua primeira temporada como chefe da Williams, James Vowles segue focado em atualizar as estruturas da equipe e, mais do que alcançar velocidade na pista, busca equiparar o estágio de desenvolvimento do time britânico aos rivais depois de anos sem competitividade na Fórmula 1. Um de seus feitos mais recentes foi a contratação do diretor-ténico Pat Fry, ex-Alpine, o que — na opinião do inglês — mostra que há uma mudança na cultura interna da escuderia para os próximos anos.“Espero que, para começar, quando as pessoas perceberem que deixei o conforto da Mercedes para vir à Williams e virem a chegada de Pat Fry, que isso é um sinal de que a Williams quer uma mudança de cultura. Então, não é especificamente sobre isso [atrair um staff renomado]”, apontou Vowles ao Motorsport.RelacionadasA chegada de Fry — que só começa a trabalhar oficialmente em 1º de novembro — não foi um ponto solitário em meio à reestruturação, mas um segundo passo após a contratação de Frederic Brousseau, diretor de operações da Williams desde março. Assim, Vowles explica que o objetivo é mostrar que o trabalho é sério e que “a viagem vale a pena”.▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!Pat Fry se juntou à Williams após deixar a Alpine e vai iniciar os trabalhos em novembro (Foto: Williams)“É mais sobre você ver pessoas que estão no esporte há 20 anos, que venceram corridas e que querem vir para cá”, destacou. “Os outros entenderão o porquê dessa viagem valer a pena. É por isso que quis deixar claro que essa não é uma decisão recente, eu queria me juntar à Williams por um longo tempo”, garantiu.Vowles falou sobre o processo de chegada de Fry e revelou que as conversas foram iniciadas ainda em janeiro, mês em que foi anunciado como chefe da equipe no lugar de Jost Capito. O inglês garantiu que o nome do ex-Alpine era o mais desejado para integrar o time e explicou que a saída da escuderia francesa só foi decidida no segundo trimestre.“A primeira vez que conversei com Pat [Fry] foi em janeiro, antes de começar a trabalhar oficialmente na Williams”, contou. “Para ser claro, ele era a pessoa que eu realmente queria que viesse para a Williams. É ótimo quando você precisa que alguém arregace as mangas e se dedique à estrutura e aos sistemas”, pontuou.“Compreensivelmente, ele tinha um caminho na Alpine e queria segui-lo”, revelou. “Mas, na verdade, ele entendeu em abril o motivo de ter me juntado à Williams, e nos alinhamos”, finalizou.Lanterna no Mundial de Construtores em 2022, Williams ocupa o 7º lugar este ano (Foto: Williams)▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2Por fim, abordando a função de Fry na equipe, Vowles explicou que o diretor-técnico chega à Williams com o objetivo de aperfeiçoar os sistemas e a estrutura da equipe, claramente defasada em relação à concorrência na Fórmula 1.“Há diferentes tipos de diretores-técnicos disponíveis”, explicou Vowles. “Alguns são muito bons em encontrar aqueles 0s010, outros são bons na configuração de estruturas e sistemas, e ele é mais do segundo tipo”, avaliou o chefe da Williams.A Fórmula 1 retorna de 25 a 27 de agosto em Zandvoort, na Holanda, para a disputa da 13ª etapa da temporada 2023. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e em TEMPO REAL. Aos sábados e domingos, há ainda a transmissão em segunda tela, no canal 1 do GP no YouTube, em parceria com a Voz do Esporte.Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.

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