Chefe da F1 mantém resistência à entrada da Andretti, mas garante: “Não é por dinheiro”

Chefe da F1 mantém resistência à entrada da Andretti, mas garante: “Não é por dinheiro”Stefano Domenicali voltou a defender que o principal ponto para aceitar uma nova equipe ao grid da Fórmula 1 é o valor que ela agregaria, ressaltando que Andretti-Cadillac tem "pontos positivos e negativos" Luana Marino, de Duque de Caxias *** Enquanto a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) dá sequência ao processo relativo à possível entrada de uma 11ª equipe ao grid da Fórmula 1 em 2026, Stefano Domenicali permanece irredutível quanto ao assunto. Mais uma vez, o chefão da categoria usou como argumento o que a chegada de um time como a Andretti, de fato, agregaria ao esporte, dizendo que a candidatura da tradicional equipe da Indy tem pontos “positivos e negativos”.Não é novidade que as equipes são contrárias à chegada de um novo integrante, e os argumentos que refutam essa proposta passam principalmente pela questão financeira, da divisão da receita oriunda da premiação, mas também pela ideia de que para fazer parte da F1, um nome precisa agregar valor de mercado.Relacionadas▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!Equipe de Michael Andretti se uniu à GM para tentar vaga na F1, mas nem isso convence (Foto: Indy)E foi justamente em cima dessa última alegação que a Andretti uniu-se à GM para levar a marca Cadillac à dita elite do automobilismo mundial. O investimento por trás do projeto que carrega o sobrenome de Mario Andretti, campeão da F1 em 1978, é muito consciente, mas diminuto para fazer os potenciais rivais mudarem de opinião.“Sobre isso, não mudei de ideia”, garantiu Domenicali em entrevista ao site da revista inglesa Autosport. “Não é por dinheiro, como dissemos, e não quero antecipar nada porque há um processo, tenho de respeitar o fato de a FIA tê-lo iniciado, e muito em breve chegaremos à conclusão”, acrescentou.“Como sempre dissemos, precisamos ter certeza de que a decisão é correta para os negócios. Acho que esse é o dever da FIA junto conosco, que deve ser assumido. Então essa é outra decisão que será tomada nos próximos meses”, completou Stefano.Ao ser indagado especificamente sobre a candidatura Andretti-Cadillac, Domenicali disse que “há pontos positivos e negativos”.“Isso faz parte da avaliação que estamos fazendo. Portanto, não posso estragar ou antecipar nada. Estamos fazendo tudo com muita seriedade e correção. Então, assim que estivermos prontos para essa discussão, vamos informar, uma discussão que teremos junto com a FIA”, garantiu.Outra decisão muito perto de ser tomada envolve a próxima fornecedora de pneus, uma vez que o contrato da Pirelli termina ao final do próximo ano. Além da fabricante italiana, a Bridgestone, que já trabalhou na F1 de 1997 a 2010, surge como forte oponente para calçar os carros do grid de 2025 e 2027. Domenicali disse que o veredito “está próximo”.“Como sempre, vamos decidir isso juntos. Portanto, não deve demorar tanto até a palavra final. Quero dizer, não posso antecipar muito. Existem todos os elementos em questão, elementos técnicos, comerciais e econômicos. Portanto, buscamos avaliar corretamente todas essas coisas para decidir o melhor para a F1”, concluiu.A Fórmula 1 retorna entre os dias 21 e 23 de julho, com o GP da Hungria, em Hungaroring, 11ª etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.

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