Carro popular: metade dos R$ 300 milhões adicionais em desconto já foram utilizados
Horas depois do governo anunciar, recurso extra teve R$ 150 milhões requisitados pelas fabricantes Vai durar pouco os R$ 300 milhões adicionais que o Governo Federal disponibilizou para ampliar e prorrogar o programa de descontos para carros populares. Isso porque, na última atualização sobre o uso dos recursos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços (MDIC) afirma que 50% (ou R$ 150 milhões) já foram requisitados pelas fabricantes de automóveis. A diferença agora é que as empresas poderão comprar veículos com desconto (antes restrito somente a pessoa física). Veja também Na última sexta-feira (30) o presidente Lula assinou uma nova Medida Provisória que complementa os R$ 500 milhões iniciais do programa de incentivo à indústria automobilística (anunciado no começo do mês passado). Vale lembrar que governo disponibilizou R$ 1,5 bilhão em créditos tributários. Além do meio bilhão para automóveis e comerciais leves com preços de até R$ 120 mil, programa também contempla R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus, valores que não foram alterados na nova MP. Dos agora R$ 1,8 bilhão em créditos disponibilizados pelo governo (para carros, comerciais leves, vans, ônibus e caminhões), R$ 890 milhões já foram utilizados, segundo a atualização na última sexta-feira (30). O Ministério também especificou quanto cada fabricante de automóvel usou dos R$ 500 milhões iniciais que previa a MP. Destaque para a Stellantis, grupo das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën), que usou 50% do montante ou R$ 250 milhões. Já os R$ 150 milhões extras ainda não foram detalhados. Confira o a distribuição: Autoesporte também teve acesso a um balanço prévio (até o último dia 26 de junho) feito pela JATO do Brasil com o número de de vendas de carros beneficiados pelos descontos: poucos mais de 45 mil unidades e liderança do Volkswagen Polo. Como é o programa? O governo disponibilizou R$ 1,5 bilhão em créditos tributários à indústria. Desses, R$ 500 milhões foram para automóveis e comerciais leves com preços de até R$ 120 mil. O programa também forneceu R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. Para receber o incentivo, o carro deve atender três critérios: preço (quanto menor, maior o desconto); eficiência energética (quanto mais sustentável, maior o desconto); densidade industrial (quanto maior o volume de peças nacionais, maior o desconto); combustível utilizado (carros flex têm mais desconto do que aqueles apenas a gasolina). Quem paga a conta? Para subsidiar a concessão de créditos tributários as fabricantes o governo decidiu antecipar a reoneração do imposto sobre o diesel. Assim, em vez de aumentar os tributos em R$ 0,35 por litro apenas em 1º de janeiro de 2024, poderá haver um reajuste de R$ 0,11 por litro em setembro. Porém, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou que a reoneração do diesel não deverá chegar ao bolso do consumidor pois, desde o anúncio do programa, já houve queda no valor do dólar e uma consequente queda no preço final do combustível. Com o início da vigência do novo plano de incentivo à indústria, alguns carros custam menos de R$ 60 mil no Brasil. A tendência é que os preços voltem a subir quando o crédito for totalmente consumido. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
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