Carro com quilometragem alta vale menos? Variação de preços pode surpreender

Mobiauto fez estudo e comparou preços de modelos que rodaram muito pouco, na média e muito acima do comum Conferir a quilometragem de um carro seminovo ou usado é uma das primeiras recomendações de qualquer especialista. Afinal, além de todas as questões mecânicas e possível necessidade de substituição de peças, existe a preocupação com uma desvalorização mais alta nos carros com hodômetro mais rodado. Mas será que esse temor é justificado? A Mobiauto, startup que possui informações de milhares de concessionárias e lojas de carros em todo o país fez um levantamento e comparou o preço médio de dez veículos em diferentes faixas de quilometragem. VEJA TAMBÉM Programa de descontos para carros populares é encerrado após um mês Renault Kwid e Fiat Mobi já voltaram a custar mais de R$ 60 mil Carro usado de locadora é bom negócio? Veja dicas e cuidados na hora de comprar Vale a pena comprar um carro usado com quilometragem alta? Logo de cara é possível dizer que um carro muito rodado sofre desvalorização maior do que aqueles com hodômetro mais baixo. Porém, a diferença pode não ser tão significativa quando muita gente imagina. A empresa fez o estudo com dez modelos de diferentes segmentos, todos ano/modelo 2020. Veja abaixo: Renault Kwid Volkswagen Polo Fiat Argo Chevrolet Onix Volkswagen T-Cross Toyota Corolla Jeep Renegade Hyundai HB20 Fiat Strada Toyota Hilux Considerando que o brasileiro roda, em média 15 mil km por ano, esses veículos teriam hoje aproximadamente 45 mil km. Essa quilometragem está contida na faixa média do estudo da Mobiauto, que vai de 35 mil km a 55 mil km. Há ainda outras três faixas. Confira abaixo todas: Menos de 25 mil km (cerca de 50% abaixo da média); De 25 mil km a 35 mil km (de 20% a 40% abaixo da média); De 35 mil km a 55 mil km (na média); Acima de 55 mil km (mais de 20% além da média) A primeira informação relevante do estudo é que um carro com baixa quilometragem (até 25 mil km depois de três anos) tem preços em média 3,3% mais altos do que similares com hodômetro entre 35 mil km e 55 mil km, ou seja, na média. Volkswagen Polo 2020 tem maior variação de preços de acordo com a quilometragem Divulgação Mas há os modelos que ficam fora da curva. É o caso de Volkswagen Polo, que tem preços 5,4% maiores em exemplares menos rodados e Fiat Strada, com uma pequena variação de apenas 0,9% no preço. “Quando o seminovo é somente um pouco menos rodado do que o esperado, a diferença de preços praticamente é marginal. Porém, caso essa km seja realmente baixa, a diferença torna-se expressiva”, disse o consultor automotivo e CEO da Mobiauto, Sant Clair de Castro Jr. Nova Toyota Hilux tem menor variação de preços dependendo da quilometragem Divulgação As diferenças são menores quando comparamos carros com rodagem na média com aqueles que passam de 55 mil km em três anos. Nesse caso, desvalorização média é de 2,6%. Mas os preços da Toyota Hilux por exemplo variam muito pouco, independente do que marca o hodômetro – apenas 0,01%. Só que as maiores depreciações também estão nas faixas de quilometragem mais altas. É o caso do Volkswagen Polo, carro mais vendido do Brasil nos últimos dois meses, com 8,4%, Fiat Strada (4,8%) e Jeep Renegade (4,3%). Mas e qual é a variação entre carros pouco rodados (menos de 25 mil km em três anos) e aqueles que ultrapassam o esperado e marcam mais de 55 mil km no painel? Pode ser menor do que você imagina. Na média, 5,7%. Na tabela abaixo, listamos a desvalorização média sobre cada faixa de quilometragem, a maior depreciação entre carros pouco e muito rodados e qual é a variação em reais nos preços entre os dois extremos. Variação de preços em diferentes faixas de quilometragem Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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