Linha do tempo: Honda City amadureceu para suceder o Fit no Brasil

Modelo sobreviveu às reviravoltas da Honda e do mercado brasileiro para virar uma família de compactos com sedã e hatch O final dos anos 2000 foi uma época de ouro para a Honda no Brasil. A marca japonesa “surfava” a onda do mercado com o Fit, a oitava geração do Civic (o lendário New Civic) e produtos de peso nos andares de cima: CR-V e Accord. Como estava dominando o segmento dos sedãs, com o Civic batendo o Corolla em vendas, não havia melhor hora para, finalmente, lançar o City. Saiba-mais taboola O brasileiro viu o Honda City pela primeira vez em 2009, há exatos 15 anos, embora o modelo já existisse no exterior desde 1981. A origem do nome é auto explicativa, ainda mais quando conhecemos as primeiras gerações: um carro compacto (ou subcompacto nas primeiras gerações), perfeito aos que buscam praticidade nas cidades. E, mais importante, derivado da plataforma do monovolume Fit, o que facilitava a adaptação da fábrica da Honda no Brasil, à época em Sumaré, para produzir o sedã aqui. Hoje, o próprio Fit já se foi, o Civic virou um sedã importado de nicho e o City evoluiu para uma família com sedã e hatch compactos, sendo a porta de entrada da marca no país. Honda City é comercializado no exterior desde 1981, mas chegou ao Brasil somente em 2009 Divulgação Trajetória Antes de chegar à atual quinta geração, o Honda City passou por muita coisa. Fora do país, nos anos 80, já foi turbo de 110 cv e meros 735 kg (seria o “Up TSi” da época?) e virou sedã em 1996 - um ano antes da Honda começar a fabricar o Civic no Brasil. Mais de uma década se passou e, em julho de 2009, a terceira geração chegava ao Brasil com preços a partir de R$ 56.210. Tal como o “irmão” Fit, o City logo se tornou referência em confiabilidade, espaço interno e eficiência energética. Lançado como hatch compacto, City teve versões turbo e cabriolet, até se tornar sedã em 1996 Divulgação A primeira geração nacional (terceira no mundo) durou até 2014. A posterior chegou na sequência, maior, mais eficiente, equipada e visualmente mais moderna. Foi essa a geração que teve de segurar a bronca quando os SUVs começaram a dominar o mercado - o que levou a Honda a, inclusive, criar o WR-V a partir do Fit) em março de 2017. O City conseguiu duelar bem contra os SUVs? Mais ou menos, pois um ano antes do WR-V, em 2016, suas vendas tiveram uma queda drástica para quase metade do que vinha emplacando até então. O cenário continuou desafiador nos anos seguintes e, em 2020, uma nova queda pela metade ocorreu, o que se manteve em 2021. Ou seja, a idade já pesava para um modelo que já não tinha mais os níveis de personalidade que o mercado demandava. Geração 2015 do City teve que brigar com SUVs e inspirou criação do WR-V (Foto: Divulgação) Auto Esporte No final de 2021, a Honda tomou uma decisão na época vista como muito arriscada, ao tirar de linha o Fit, o WR-V e o Civic nacionais, e apostar quase todas as suas fichas na próxima - e atual - geração do City. Em vez de apenas sedã, ele seria promovido a uma família, formada também por um hatch, que compartilharia com ele quase toda a estamparia e seria um sucessor direto do Fit. Vale lembrar que o monovolume da Honda sempre vendeu bem e teve excelente reputação no Brasil, por conta da confiabilidade e do aproveitamento inteligente de espaço. Já o nome “City” estava relativamente em baixa na época, assim como suas vendas. “Por quê?", questionaram muitos dos que desacreditaram no retorno do City às posições de destaque. Mas 2022 foi o ano que mostrou que a Honda tinha lá sua razão (ou pelo menos poder para fazer essa troca sem sofrer tantas consequências). A nova geração do City chego e voltou a entregar resultados mais decentes, compatíveis com os da primeira geração. Se incluirmos o hatch, a soma das vendas chega a ultrapassar o recorde anterior de vendas do City, registrado em 2010. Mas o mercado é como uma montanha-russa e 2023 voltou a desafiar o City. Ao somar as vendas das duas carrocerias, os números caíram quase pela metade novamente. 2022 trouxe o City hatchback e alta nos emplacamentos do modelo. Em 2023, porém, os elétricos e híbridos voltaram a desbancar o compacto da Honda Divulgação Vendas ano a ano Nos 15 anos de mercado, emplacou um total de 320.828 unidades. A seguir, estão os números de venda ano a ano do Honda City, conforme registros da Fenabrave: Vendas do Honda City Honda City hatch é caro, mas maduro o bastante para não deixar saudades do Fit; teste Primeira geração (2009 a 2014) Quando era novidade, lá em 2009, o Honda City já tinha bons equipamentos, como direção elétrica, ar-condicionado digital, rodas de liga leve, vidros, travas e retrovisores elétricos, chave com botões para abertura e fechamento das portas, alarme, banco com regulagem de altura, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, CD com leitor de MP3, airbag duplo, freios ABS, piloto automático e volante multifuncional revesto em couro. Quando chegou ao Brasil, em 2009, o City era bem equipado desde a ve

Linha do tempo: Honda City amadureceu para suceder o Fit no Brasil
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