Por que até carros seminovos baratos estão com os dias contados no Brasil

"Os compradores de carros novos migraram para os seminovos. O problema é que não estão sendo lançados novos automóveis de entrada. Em pouco tempo, não vão existir mais seminovos 'baratos'. É um problema que não temos como resolver. Enquanto a indústria não estiver preocupada em ganhar volume, o brasileiro vai ter que recorrer a carros cada vez mais antigos para caber no bolso", alerta o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Enilson Sales.Outro fator é que, durante os anos de 2020 e 2021, centenas de milhares de carros deixaram de ser produzidos devido à escassez de peças. Diversas fábricas brasileiras ficaram fechadas por semanas e até meses, o que reflete diretamente na quantidade de carros com até três anos de uso no mercado. Com menos opções disponíveis e a procura impulsionada para cima por causa da falta de opções de carros zero-quilômetro a preços módicos, é natural que os seminovos custem cada vez mais."Não existe fábrica de carros usados. Tudo que acontece com os novos nos afeta alguns meses depois. Se falta automóvel novo de entrada, vai faltar seminovo de entrada e, mais tarde, usados", avalia Sales.Cenário não vai mudarDurante a coletiva de imprensa de anúncio do novo ciclo de investimentos da Chevrolet no país, na semana passada, Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul, foi claro ao dizer que a oferta de um produto mais barato não está nos planos."O brasileiro não quer carrinho, quer carrão. Nossa estratégia é oferecer em todos os segmentos que atuamos uma possibilidade mais acessível", argumentou, se referindo às versões menos equipadas de seu portfólio.

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