Teste: Volvo C40 Plus tem boa autonomia e dirigibilidade com motor traseiro

Apesar do tempo, SUV cupê elétrico ainda é referência e acessível no mercado premium Apresentado em 2021, o Volvo C40 é o primeiro SUV-cupê da marca sueca. Também foi o primeiro modelo da empresa a ser apenas elétrico no mundo todo, com tração integral e o visual mais chique e arrojado que de seu irmão, o XC40. Mas correções são feitas com o passar do tempo e, no fim de 2023, foi apresentado o C40 Plus, com a troca do motor e de sua posição, do eixo dianteiro para o traseiro, prometendo ganhos de eficiência e dirigibilidade. Todo o projeto do C40 tem uma abordagem ecológica, como o primeiro carro da marca a não usar couro, por exemplo. Além disso, trouxe novos conceitos de produção, com uma gama de versões simplificada para otimizar o tempo de produção e garantir entregas mais rápidas. Ainda é boa opção no mercado de elétricos? Melhorou com o novo conjunto de motor e baterias? Mudanças fazem parte da vida Comparado ao XC40, o C40 tem um visual mais esportivo e marcado. O próprio estilo cupê já reforça isso, além da parte inferior com mais vincos e caixas de rodas bem destacadas e marcadas. Mas só isso o difere do XC40 Plus, que também recebeu as mudanças no conjunto de motor e baterias melhorados na comparação com o P6 anterior. O C40 Plus é a estreia do conjunto monomotor no SUV-cupê, antes vendido apenas com o sistema integral na versão P8, ainda disponível. O motor está no eixo traseiro, uma das mudanças feitas com a troca da posição das versões de um motor, do tipo imã permanente e desenvolvido pela própria Volvo. É 3% mais potente que o antigo conjunto P6: são 238 cv (175 kW) contra os 231 cv (170 kW), mas tem os mesmos 33,6 kgfm de torque. A bateria de 69 kWh (67 kWh úteis) recebeu melhorias na eficiência de arrefecimento e está homologada para 470 km de autonomia (WLTP) ou 385 km pelo Inmetro. O tempo de carregamento também apresentou uma leve melhora, com uma carga de 10 a 80% de aproximadamente 34 minutos usando um carregador DC de 130 kW – em corrente alternada a potência máxima de recarga é de 11 kW, suficiente para recuperar de 20% a 80% em 3 horas e 45 minutos. Enquanto cada vez mais fabricantes estão lançando modelos desenvolvidos em plataformas dedicadas para veículos elétricos, mas não é o caso aqui. A base CMA da Volvo estreou com o XC40 em 2017, ainda apenas a combustão e mais tarde híbrido plug-in e segue no jogo. Os resultados em termos de desempenho, eficiência e tecnologia ainda são bastante positivos. O tempo passou, mas ainda temos uma referência Em nosso teste, cumpriu a arrancada de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos, um bom número para esta potência da nova versão. A velocidade máxima é de 180 km/h, uma melhora na comparação com a linha P6 anterior, que estava limitada a 160 km/h. As retomadas na faixa dos 5 a 6 segundos também garantes agilidade em ultrapassagens urbanas ou rodoviárias. Em dirigibilidade, o C40 Plus corrigiu um ponto do fraco do XC40 P6. Mesmo com uma potência não tão alta, destracionava com certa facilidade a qualquer toque mais rápido no acelerador. O C40 com motor traseiro é mais equilibrado e permite andar mais rápido e pedir potência e torque com maior confiança. É um dos pontos positivos desta troca de posição do motor. Essa é uma das vantagens de um carro elétrico. A facilidade para fazer essa mudança apenas escolhendo a posição do motor, sem muita complexidade, para corrigir questões que foram percebidas com o tempo e fruto de estudos e desenvolvimento da engenharia. Melhoraram a distribuição de peso, melhoraram a tração e em como o carro aponta, entra e sai das curvas, assim como o prazer ao dirigir. A teoria do empurrar ou puxar O Volvo C40 Plus não possui seletor de modos de condução, mas três opções de regeneração selecionáveis no menu da tela central. O primeiro deles, “One Pedal”, entrega regeneração bem forte e permite conduzir com um pedal; o segundo é o modo “One Pedal Auto”, que aparentemente não funcionou de modo muito preciso, não aplicava regeneração em descidas e ficava “segurando” o carro em velocidades mais altas e pista plana; por fim, o modo Normal, suficiente para o uso no dia a dia com menos regeneração, mas ainda assim entregando um consumo bastante elogiável. Aliás, o consumo de energia no uso urbano ficou em 6,75 km/kWh, um ótimo número para um carro elétrico com esse peso (2.045 kg) e potência. Com isso, temos uma autonomia estimada de mais de 445 km com uma carga. Apenas como referência, o XC40 P6 testado no ano passado entregou média de 5,88 km/kWh. O motor na traseira colaborou com uma regra da física: tente empurrar e puxar algo pesado e veja qual dos dois modos você usa menos força e energia. Isso serve para o motor elétrico. Posição de dirigir mais alta, volante e comandos todos à mão. O C40 é fácil de conduzir, até porque basta entrar no carro, sentar-se, colocar o câmbio em “D” e sair dirigindo. Já faz um tempo que a Volvo dispensou o botão de partida ou qualquer comando para dar a partida. A visibilida

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