F1: Segundo Wolff, Russell pode ser o líder da Mercedes na era pós-Hamilton

Toto Wolff, chefe da Mercedes, está confiante na capacidade de George Russell em assumir o papel de líder na equipe, após a saída de Lewis Hamilton no final da temporada 2024 da Fórmula 1. Embora Hamilton e Russell tivessem renovado seus contratos por mais duas temporadas em agosto de 2023, indicando permanência na Mercedes até 2025, a surpresa veio na quinta-feira passada, quando Hamilton ativou uma cláusula de saída, e firmou um acordo de vários anos com a Ferrari a partir da próxima temporada. Com a busca por um substituto para o heptacampeão começando, Wolff já afirmou que Russell possui condições de preencher o vazio deixado pela saída de Hamilton como líder do time. Wolff: "Com toda a discussão sobre Lewis, algo que não tem sido falado o suficiente é George. Ele tem potencial para ser o próximo líder da equipe, está na geração de Lando Norris, Charles Leclerc e outros, e eu não poderia desejar um novo líder melhor quando Lewis sair, sem dúvida. Temos uma base sólida, um piloto rápido, talentoso e inteligente no carro, então só precisamos fazer a escolha certa para o segundo assento. Não é algo que quero fazer às pressas." Após três anos na Williams, Russell foi promovido para a equipe Mercedes em 2022 e superou Hamilton em pontos, conquistando a única vitória da equipe naquele ano, no GP de São Paulo. Porém, a temporada de 2023 foi considerada por ele mesmo como 'uma das piores da minha carreira', ficando cinco posições e 59 pontos atrás do experiente companheiro. Mesmo assim, Russell ainda conseguiu igualar Hamilton em velocidade em voltas classificatórias. Para Wolff, sua habilidade evita que a Mercedes se precipite na escolha de seu futuro companheiro de equipe: "Ter George no carro é ótimo para a equipe. Ele tem estado frente a frente com Lewis nas últimas duas temporadas. Não havia nada entre eles, e saber que temos um piloto desse nível, torna a decisão do segundo assento muito mais confortável." Wolff admitiu que a Mercedes foi surpreendida com o timing da saída de Hamilton e sugeriu que Charles Leclerc e Lando Norris seriam opções, caso não tivessem firmado acordos de longo prazo com Ferrari e McLaren, respectivamente. "Será uma situação interessante no final de 2024 com alguns pilotos ficando disponíveis, enquanto outros acabaram de renovar seus contratos há algumas semanas. Alguns desses teriam sido oportunidades para nós", disse ele. "Se fosse seis semanas antes, haveria mais opções, mas é o que é. Mas em 2025 e além, o mercado de pilotos será muito interessante e precisamos olhar para o futuro. Quem podemos colocar ao lado de George? Qual é a melhor combinação? E acho que em termos de pilotos que poderiam se juntar, há uma variedade de opções. Neste momento, não quero me comprometer com uma data para a decisão. Quero levar meu tempo", finalizou Wolff.

F1: Segundo Wolff, Russell pode ser o líder da Mercedes na era pós-Hamilton
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