Carro que explode e fraudes: os maiores escândalos da indústria automotiva

Trapaças em testes de emissões, airbags mortais; veja polêmicas que marcaram a história do automóvel Volta e meia, surge uma polêmica na indústria automotiva mundial. Fraudes de emissões, recalls envolvendo milhões de veículos e carros autônomos que batem e colocam a culpa nos donos são exemplos recentes que não nos deixam mentir. Saiba-mais taboola Partindo disso, Autoesporte listou as maiores polêmicas da história da indústria automotiva mundial, e quais foram as consequências de seus desdobramentos até os dias de hoje. Acompanhe: O carro explosivo da Ford Ford Pinto foi um absoluto fracasso Divulgação A maior dor de cabeça da Ford nos anos 70 envolveu um carro de péssima reputação nos Estados Unidos. O Pinto era um hatch compacto de entrada com frente de Maverick e traseira de Corcel — e apesar do nome, foi cotado para ser vendido no Brasil há mais de 50 anos. A imprensa automotiva da época criticou o Ford Pinto por sua dirigibilidade pouco aguçada e a impressão de ser frágil. Porém, algo ainda mais grave acabou completamente com a moral do compacto americano: o risco de explosão em colisões traseiras. Em 1974, o órgão americano NHTSA (equivalente ao Contran brasileiro) passou a receber denúncias de unidades que explodiram, mesmo após colisões leves. O caso só veio à tona em 1977, quando um documento da própria Ford admitindo que o tanque de combustível havia sido mal projetado vazou na mídia. A forma que a Ford encarou o problema também assustou. Para começar, a fabricante reconheceu a falha estrutural no Pinto desde antes de seu lançamento, mas “pagou para ver”. Ademais, piorando a situação, a Ford calculou que seria menos custoso pagar indenizações aos clientes (estimadas em US$ 50 milhões) do que convocar um recall (mais de US$ 120 milhões). A estratégia não funcionou. Em 1978, o NHTSA obrigou um recall, e todos os donos do Ford Pinto foram chamados às concessionárias para ajustes no tanque de combustível. Sua produção acabou em 1980, e a Ford optou por não lançar uma nova geração. A trapaça nas emissões do Uno Muito antes do Dieselgate, a Fiat seu um "jeitinho" para fraudar as emissões do Uno Auto Esporte A Fiat usou um truque para que o Uno fosse aprovado em testes de emissões no Brasil nos anos 90. Com o capô aberto (como eram realizadas as avaliações), o hatch entrava em uma espécie de “modo de baixa emissão”. Da mesma forma, ao fechar o capô, o Uno voltava a emitir mais poluentes. A fraude foi notada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que acionou as autoridades responsáveis. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aplicou uma multa simbólica de US$ 10 por unidade do Uno Electronic vendida até então. Na correção atual, o escândalo custou cerca de R$ 14 milhões à Fiat. Pneus da Firestone causaram 271 mortes Dono de Ford Bronco faz protesto contra a Firestone Reprodução A Ford esteve envolvida em outra grande polêmica nos Estados Unidos na década de 90. Foi reportado que várias unidades do Explorer, um dos SUVs mais vendidos da época, capotaram após a banda de rodagem do pneu se desprender da carcaça. Os pneus eram produzidos pela Firestone que, de acordo com investigações, sabia do risco. Até o início do recall, mais de 270 pessoas morreram e 823 ficaram feridas em acidentes. Durante todo o processo judicial, uma marca culpou a outra. A Firestone dizia que a Ford recomendava a calibração do pneu em pressão inadequada no manual do Explorer. A Ford, por sua vez, afirmou que o problema de separação da banda de rodagem não ocorria com unidades do Explorer equipadas com pneus da Goodyear. Portanto, a culpa seria da Firestone. O recall trouxe prejuízos para as duas empresas — mas a Firestone acabou levando a pior. A empresa gastou US$ 1,67 bilhão para recolher todos os pneus defeituosos do Explorer no mundo. Já a Ford teve de arcar com US$ 530 milhões em indenizações e substituições. As lideranças de ambas as empresas foram trocadas após o caso. Problemas nos cintos e nas rodas do Corsa Corsa foi um best-seller da Chevrolet, mas teve de lidar com alguns "pepinos" Ricardo Novelli/Autoesporte/Acervo MIAU O Chevrolet Corsa foi um carro de sucesso, mas rendeu algumas dores de cabeça à General Motors. Em 1999, constatou-se que o suporte do fecho de peças do cinto de segurança poderia se soltar em colisões fortes, causando ferimentos graves e até mortes. Mais de 1 milhão de unidades dos modelos Corsa e Tigra tiveram de retornar às concessionárias para os reparos. Alguns meses depois, ainda em 1999, a Chevrolet voltou a convocar donos de Corsa para substituir os rolamentos externos das rodas traseiras. Isso porque havia o risco de fragmentação de alguns componentes que, em casos extremos, poderia causar o desprendimento da roda com o veículo em movimento. Neste caso, 355 mil unidades passaram pelo recall. Airbags mortais da Takata Airbag da Takata pode soltar estilhaços metálicos Getty Images O recall envolvendo os airbags da fornecedora japonesa Takata é o maior da

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