Chevrolet Equinox RS 2024 vale a pena?

Num segmento em que não faltam opções dos mais variados portes, preços e estilos, o Chevrolet Equinox se destaca. Não por seu volume de vendas, bem menor que o de concorrentes produzidos aqui no Brasil, mas por seu estilo e comportamento. Passei duas semanas com sua versão RS e falo sobre a experiência neste post. Das duas versões do Equinox atualmente disponíveis no Brasil, a RS é a mais barata (sai por pouco menos de R$ 219 mil). Pode parecer estranho a opção esportiva ser a mais acessível, mas vale lembrar que assim como em outros Chevrolet com a sigla RS – como Montana, Onix e o finado Cruze Sport6 – essa esportividade é 100% estética. E, como nos outros, na Equinox essa característica está presente na pintura em preto das rodas e da grade dianteira, que tem uma trama própria. E, por dentro, na ótima forração em couro com costuras vermelhas dos bancos e painéis. Além, claro, da logo RS estampada na carroceria e, também aqui e ali no interior. O resultado disso tem um quê de minimalismo descolado e – ao menos para o meu gosto – é bem interessante, passando até uma impressão de que são detalhes que custam mais caro do que realmente custam. Especialmente quando contrastam com o branco do resto da pintura, caso do exemplar que você vê nas fotos.  Lançada em 2017, a atual (e terceira) geração do Chevrolet Equinox ganhou uma plástica rejuvenescedora na dianteira em 2022, justamente quando surgiu essa versão RS, com pitadas inspiradas no esportivo Camaro e também aplicadas em outros modelos da marca.    O test-drive do Chevrolet Equinox RS começou na cidade Comecei a nossa avaliação com o Equinox RS em rotina urbana. Foram uns cinco dias de trajetos curtos, de até 10 km, geralmente nas médias de velocidade baixas do trânsito. Nesse cenário, o porte do carro – são 4,65 m de comprimento e 1,84 de largura – não atrapalhou em nada. Com uma ótima posição de dirigir – o banco do motorista apoia bem, tem regulagens elétricas e o volante se ajusta em altura e em profundidade, com um curso considerável –, o carro é também generoso com seus passageiros. Inclusive no banco de trás, onde há espaço farto para três adultos. Ali, como o assoalho praticamente plano, as pernas se acomodam fácil e sem apertos. E há saída de ar-condicionado e possibilidade de variar minimamente a inclinação do encosto. Somando isso ao rodar macio e, quase sempre, silencioso, esse Equinox é provavelmente dos mais confortáveis nesse aspecto. A fase urbana de meu teste incluiu, também, uma ida ao supermercado para compras volumosas, que couberam bem no porta-malas de 468 litros. Uma pequena parte dessa litragem fica sob uma tampa no assoalho, acima de onde está guardado o estepe, e funciona bem para levar itens mais frágeis, como garrafas – desde que bem escoradas, claro. Em litros, esse porta-malas, como o da maioria dos SUVs, perde para muitos sedãs compactos – como o parente Chevrolet Onix Plus, com seus 500 litros de capacidade. A vantagem dos utilitários é a maior facilidade de acesso às bagagens e, claro, o mundão que se abre ali quando os bancos traseiros são rebatidos – 930 litros neste Equinox. Durante o para e anda do trânsito, o bom torque de até 27,8 kgfm em baixas rotações do motor 1.5 de quatro cilindros e 172 cv turbinado proporciona força suficiente para romper a inércia sem a necessidade de grandes bravatas. E, se não é dos mais ágeis, o tranquilo câmbio automático de 6 marchas não chega a atrapalhar. Nas partidas curtas – após a luz verde do semáforo, por exemplo, mesmo quando pisa com mais vontade no acelerador, a gente percebe que toda a configuração do conjunto foi mesmo feita pensando mais no conforto que na performance.     Vamos pegar a estrada com o Chevrolet Equinox RS Em compensação, embora seja bem macia, a suspensão do Equinox compensa bem sua altura e transferência de peso, permitindo que rode com suavidade, mas sem grandes inclinações ou oscilações – algo que eu viria a perceber ainda melhor alguns dias depois, subindo uma serra de traçado antigo. Para esse resultado, contribuem dois detalhes que também realçam a “opção pelo asfalto” que a Chevrolet fez no ajuste geral (ou setup, como dizem os pilotos de competição) nesse RS. Ele calça pneus de perfil mais para baixo que para alto (235/50R 19) e, também, se mantém a apenas 17,5 cm de distância do chão (portanto, cuidado com os quebra-molas mais altos). Além da segurança que esse comportamento representa, passageiros que costumam enjoar em estradas sinuosas – caso da minha companheira desta e de décadas de outras viagens – sofrem bem menos que em carros muito duros, ou que se inclinam de forma mais acentuada. No carro, estávamos apenas em dois, mas com uma boa quantidade de bagagens. Capaz de manter velocidades em torno de 100, 110 km/h com o motor girando baixo, esse SUV conta com um sistema de “grade ativa do radiador”, que modifica sua abertura, de acordo com a temperatura. Segundo a Chevrolet, isso redu

Chevrolet Equinox RS 2024 vale a pena?
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