F1: Rivalidade interna atrapalhou muito a Alpine em 2023

A temporada 2023 de Fórmula 1 da Alpine foi um misto de resultados decepcionantes e turbulências internas. Com um sexto lugar no Mundial de Construtores, bem abaixo das ambições de pódios, a equipe francesa ainda precisou lidar com a dança das cadeiras em seu comando: Otmar Szafnauer (chefe de equipe), Alan Permane (diretor esportivo) e Laurent Rossi (CEO) deixaram a equipe. Mas além disso, um problema ainda mais grave vinha minando a Alpine por dentro, a rivalidade tóxica entre as fábricas de Enstone (chassis) na Inglaterra e Viry (motores) na França. Essas tensões eram tão altas que os departamentos mal se falavam, sentavam em mesas separadas no motorhome durante os GPs e sequer dormiam nos mesmos hotéis. A situação se tornou tão crítica que o próprio CEO da Renault, Luca de Meo, precisou intervir. Em uma videoconferência de 40 minutos, ele deixou claro: ou a Alpine se tornava um time unido, ou as portas da saída estariam abertas. Bruno Famin, chefe de equipe interino, herdou a missão de apagar os incêndios. "Não sei por que", afirmou Famin. "Não sou psicólogo. Mas uma coisa é certa, para performar em um ambiente tão competitivo, precisamos do potencial de todos. Não vai acontecer da noite para o dia, claro, mas estamos trabalhando para colocar os dois times na mesma sintonia." Para Famin, melhorar as relações internas é apenas 'uma pequena parte do trabalho' que a Alpine tem pela frente. "Precisamos garantir que as pessoas trabalhem bem juntas e que possamos extrair o melhor de cada um, independentemente de sua nacionalidade ou local de trabalho", afirmou em entrevista ao Motorsport-Total.com. A Alpine já iniciou a preparação para a temporada de 2024 com algumas mudanças visando promover a união. Os pilotos Pierre Gasly e Esteban Ocon passaram a treinar juntos, e também a compartilhar mais informações técnicas entre si. Além disso, a equipe vem organizando atividades fora das pistas para que os funcionários de ambas as fábricas possam se conhecer melhor e criar um senso de camaradagem. Resta saber se essas medidas serão suficientes para curar as feridas, e transformar a Alpine em uma equipe coesa capaz de brigar por resultados mais expressivos.

F1: Rivalidade interna atrapalhou muito a Alpine em 2023
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