GWM Haval H4 HEV: os detalhes do possível primeiro SUV nacional da marca

Marca chinesa mudou planos após tributação de elétricos e híbridos importados; com isso, os planos para início da produção nacional viraram em 180 graus A GWM chegou ao Brasil deixando muito claros os seus planos para a fábrica de Iracemápolis (SP), comprada da Mercedes-Benz. Ali, ela se programava para produzir uma picape média da família Poer a partir de maio de 2024 e um SUV da linha Tank, derivado da mesma plataforma, no segundo semestre do mesmo ano. Agora, tudo mudou. Com a decisão do governo de voltar a cobrar Imposto de Importação de veículos elétricos e híbridos produzidos fora do país a partir do ano que vem, a fabricante chinesa está revendo seu planejamento. Foi o que confirmou o diretor de relações governamentais da GWM no Brasil, Ricardo Bastos, ao site Auto Data. Saiba-mais taboola Segundo Bastos, a empresa vai manter intacto o cronograma de início de fabricação no Brasil. Ou seja, o primeiro carro nacionalizado da marca sairá da fábrica no interior paulista em maio de 2024. Contudo, não será mais a picape Poer, mas sim algum SUV monobloco da marca Haval. Que pode ser o H6 que já conhecemos ou um SUV menor, a se chamar Haval H4. O GWM Haval H4 seria um produto inédito no portfólio global da marca chinesa. Na verdade, trata-se de uma atualização visual profunda de um produto já existente da companhia, conhecido como Jolion ou Chitu, e que chegou a ter um protótipo flagrado em testes no Brasil. A Autoesporte pode afirmar que, em caso de lançamento, é certo o uso do nome H4 no mercado brasileiro. GWM deve seguir as linhas do Chitu para o SUV nacional Divulgação Construído sobre a plataforma LMN do H6, o futuro GWM Haval H4 deve manter um porte muito próximo ao do atual Jolion, apesar da mudança substancial em seu design. Estamos falando de 4.472 mm de comprimento, 2.700 mm de entre-eixos, 1.841 mm de largura e 1.619 mm de altura. Ou seja, dimensões muito próximas às de um Jeep Compass, Toyota Corolla Cross ou Volkswagen Taos. Sua motorização seria a mesma do Haval H6 HEV, a configuração de entrada de seu irmão maior. Um motor 1.5 turbo quatro-cilindros 16V de ciclo Miller, com 171 cv de potência e 29 kgfm de torque, aliado a um motor elétrico dianteiro de tração com 136 cv e 25 kgfm. A potência combinada é de 243 cv e o torque chega a 54 kgfm. OJolion tem essa traseira com linhas mais conservadoras, por isso a escolha da GWM no Brasil deve ser baseada na foto acima, do Chitu Divulgação Tudo gerenciado por um câmbio automatizado de dupla embreagem com apenas duas marchas mecânicas. O restante das relações é preenchido pelo gerenciamento do motor elétrico. A diferença é que o H4 deve ser comercializado apenas na configuração HEV (híbrida plena), sem a opção PHEV (híbrida plug-in) de 393 cv oferecida pelo H6. Falando no H6, o SUV de porte maior é o outro candidato a estrear a linha de montagem da GMW em Iracemápolis. Seria, inclusive, uma aposta mais segura para a marca. Caso a opção seja por ele, o mais provável é que ela aconteça sem nenhum tipo de atualização visual. A única novidade seria a adoção de motorização flex no lugar de apenas a gasolina. O interior é parecido com o nosso Haval H6 Divulgação Seja como for, tanto o Haval H6 quanto o Haval H4 seriam montados, inicialmente, em formato CKD, ou seja, com componentes vindos prontos da China apenas para solda, montagem e pintura no Brasil, pelo menos nesta primeira fase de operação da fábrica. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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