Kawasaki Z900RS une visual clássico com mecânica de última geração

A Kawasaki iniciou a história da família Z em 1972, quando lançou a sua tetracilíndrica que foi um divisor de águas para a marca de Akashi. De lá para cá, várias versões foram lançadas e a família foi crescendo, hoje em dia ela tem quatro diferentes cilindradas, a Z 400 e as versões de maior cilindrada Z 650, Z 900 e a Z 1000. A Kawasaki Z900RS segue fielmente as linhas de uma das mais consagradas motos que a Kawasaki já produziu, a Z1. Farol redondo, tanque arredondado, o banco com leve desnível entre a posição do piloto e garupa e a rabetinha reta, tudo nela remete à grandiosa Z1. Para quem gosta das motos dos anos 1970, a  Z900RS é um prato cheio. Se você for contemporâneo da época então, é fácil viajar no tempo diante dela e associá-la às primeiras Z, motos das mais desejadas na época. LEIA MAIS: Kawasaki Ninja ZX-4R chega ao Brasil e promete agitar o cenário das esportivasRoubos e furtos de motos crescem 33% na Região Metropolitana de SPProdução de motocicletas tem melhor novembro em 10 anos Ciclística O chassi desta clássica é de treliça tubular e na versão R, as bengalas invertidas são de 41 mm de diâmetro totalmente reguláveis, atrás o amortecedor Öhlins S46 a gás, tem regulagem de pré-carga da mola através de um manípulo na lateral direita da moto e de retorno hidráulico (feito através de ferramenta).  A geometria da Z900RS tem uma pequena diferença em relação a versão standard, seu ângulo de cáster é 0,1° maior, mas a medida do trail é menor, (98 mm contra 110 mm na 900 R), por outro lado a medida de seu entre-eixos é 15 mm maior. Apesar do curso de suas suspensões serem os mesmos, 120 mm na dianteira e 140 mm atrás, o comportamento é bem diferente. Se na Z900 R a esportividade toma conta de toda a personalidade da moto, com movimentos rápidos e agressivos nas mudanças de direção, na RS a suavidade na pilotagem é a tônica, mas não pense que é sem graça, pelo contrário, ela também é muito divertida e permite uma pilotagem esportiva bastante segura. Nesse contexto mais limitada que a Z900 R, mas ainda assim com muita competência e maior nível de conforto. Na cidade a Kawasaki Z900RS é fácil de ser levada e o ângulo de esterço permite ziguezaguear de forma fácil entre os carros, e seus 215 quilos parecem bem menos, pode-se perceber isso facilmente nas manobras com a moto parada. As buraqueiras da cidade  são bem enfrentadas e absorvidas pelas suspensões. Sua geometria faz com que seu funcionamento seja melhor do que na versão naked, que tem mais caraga ano trem dianteiro. Equipamentos O painel com dois mostradores analógicos redondos (velocímetro e conta-giros) também vem do passado, mas o mostrador digital ao centro traz as informações de praxe, sendo elegante e bastante funcional. As tampas laterais e o banco seguem uma linha fluida para terminar na pequena rabeta que tem a lanterna embutida e finaliza a bela composição visual que se soma às cores preta e amarela, para selar o vínculo e manter viva na mente as Z de cinquenta anos atrás. Ergonomia  A posição de pilotagem é bem diferente da Z900 R, o guidão é mais alto, mais largo e mantém o corpo mais ereto, a uma distância bem confortável para pilotar o quanto você quiser, tanto no trânsito urbano como na estrada. A posição das pernas não é muito recuada e oferece bom apoio na pilotagem. O banco, apesar de parecer que tem pouca espuma, é mais macio do que na naked e a posição mais neutra, assim oferece maior nível de conforto. A altura do banco de 810 mm é acessível e facilita na hora de montar na moto, seu formato é bem ergonômico e sua espuma tem boa densidade para rodar muitos mais quilômetros do que na naked, mas depois de algumas horas sobre ele também torna-se cansativo. O bom encaixe do piloto e a postura de pilotagem remetem às primeiras Z, a largura do guidão e a distância até o corpo foram bem calculadas para qualquer tipo de tocada. Mecânica  A base mecânica é a mesma da Z900 R. O motor de quatro cilindros em linha foi amansado e ajustado para ter mais torque em baixa e média rotações. Tanto nos trajetos urbanos que fiz em baixa velocidade quanto pela estrada em direção ao litoral norte paulista, chama a atenção como ele é liso e linear. Ele também mexe com os sentidos à medida que você faz o giro do motor subir, ele cresce rápido e seu rugir faz com que, além do sorriso se abrir sob o capacete, enquanto de um lado do cérebro o comando é continuar acelerando e, do outro lado, o bom senso quase pede para descer, mas a sensação é ótima. Esse motor tem baixo nível de vibração em qualquer rotação e o câmbio é digno de nota, é macio e seus engates são rápidos e precisos. A embreagem assistida e deslizante ajuda no conforto com a leveza no acionamento do manete e, em caso de reduções mais bruscas, se você tem perfil mais agressivo na tocada, vai evitar o bloqueio da roda traseira pelo torque vindo do câmbio nessa situação. Essa condição de manter a moto estabilizada em con

Kawasaki Z900RS une visual clássico com mecânica de última geração
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A Kawasaki iniciou a história da família Z em 1972, quando lançou a sua tetracilíndrica que foi um divisor de águas para a marca de Akashi. De lá para cá, várias versões foram lançadas e a família foi crescendo, hoje em dia ela tem quatro diferentes cilin >>>

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