Ford Ranger Raptor "voa" e entrega tudo que promete para justificar os R$ 450 mil; teste

Caminhonete tem motor V6 de quase 400 cv e passou por diversas modificações para ter esportividade e ótima capacidade off-road A Ford Ranger Raptor foi lançada no Brasil por R$ 448.600 com a promessa de entregar esportividade, capacidade off-road acima da média, tecnologia e conforto. Com esse preço, a exigência deve ser para lá de rigorosa na hora da avaliação. Sabe aquele jogador de futebol que pagam uma fortuna com a promessa de elevar o patamar do time, mas na prática é só decepção? A picape é o oposto disso. Ela entrega tudo. E com maestria. O preço da Ranger Raptor gerou certa polêmica nas redes sociais. "Por mais R$ 30 mil dá para comprar uma F-150", disseram. Isso é verdade, já que a versão de entrada da picape grande, a Lariat, custa R$ 479.990. Mas o público das duas é diferente e a Raptor oferece algo que a F-150 não tem. Aliás, nenhuma picape do Brasil entrega isso. O nosso contato com a versão mais extrema da Ranger foi rápido, porém, o suficiente para analisar esse diferencial. Saiba-mais taboola A esportividade fica por conta da motorização: V6 3.0 bi turbo a gasolina, que rende 397 cv de potência e 54,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de 10 marchas, presente em Mustang, F-150 e nas Ranger convencionais. Com esse conjunto, a Raptor acelera até 100 km/h em apenas 5,8 segundos, suficiente para ser a picape mais rápida do Brasil. Ford Ranger Raptor - Frente é bem mais robusta e esportiva Divulgação O visual também se encaixa nesse apelo esportivo. A Raptor tem um design bem mais musculoso que o de uma Ranger convencional. Na dianteira dá para perceber que as linhas são mais esportivas. A grade cromada é substituída por uma peça em plástico preto com uma enorme assinatura “Ford”. Os faróis, que têm o mesmo formato das versões convencionais, estão com nova assinatura nas luzes de condução diurna e trazem iluminação de LED Matrix, sistema que direciona a luz para melhorar o campo de visão do motorista e tem sensibilidade à luz de acordo com a proximidade de outros veículos. A traseira é a que mais se manteve igual a Ranger convencional. Muda que a tampa da caçamba recebe a assinatura Raptor, o para-choque é de plástico preto e tem duas saídas de escapamento. A caçamba tem revestimento e tomadas de 120V e 12V. Por toda carroceria tem adesivos fazendo alusão à versão. Ford Ranger Raptor tem adesivos característicos da versão pela carroceria Divulgação Na capacidade off-road, as mudanças são bem generosas. Começando pelas rodas de 17 polegadas com pneus 285/70 R17 de uso misto e os estribos laterais de ferro. A suspensão tem amortecedores de competição da Fox Racing que são ajustados individualmente por meio de câmaras de compressão. A Ford também trocou os feixes de molas da suspensão traseira por molas helicoidais, justamente para a picape ter mais equilíbrio e suportar melhor a trepidação dos terrenos fora da estrada. As bitolas também são 9 cm maiores. Por conta da modificação na suspensão, a capacidade de carga da caçamba diminui de 1.040 kg para 715 kg. Ford Ranger Raptor - Pneus todo terreno da Ford Ranger Raptor são grandes e fornecidos pela Continental Divulgação As dimensões também mudam em relação a Ranger convencional. O entre-eixos continua com os mesmos 3,27 m, porém, a Raptor tem 5,36 metros comprimento (+1 cm maior), 2,21 m de largura (+19,3 cm) e altura de 1,93 m (+4 cm). Essa elevação da altura e o novo para-choque dianteiro mudou o ângulo de ataque para 32º (+2º). A capacidade de imersão também é maior: passou de 80 cm para 85 cm. Initial plugin text Por dentro, a Ranger Raptor tem os forros de teto e das portas pintados de preto e acabamentos sempre laranja. O volante é multifuncional e tem um desenho exclusivo, além de aletas atrás para trocas de marcha. Os assentos mesclam acabamento de couro e suede, e os bancos dianteiros são tipo concha com ajustes elétricos. Ford Ranger Raptor - Acabamento interno da Ford Ranger Raptor mescla suede e couro Divulgação De acordo com a Ford, foram inspirados em aviões de combate com estrutura e espuma suficiente para amenizar o tranco no pouso. Mas falamos falar disso mais adiante. A dupla de telas tem 12,4 polegadas cada, a diferença é que o painel de instrumentos fica na horizontal e a multimídia, com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, está na vertical. Mas vamos ao que interessa. Nosso teste foi realizado no Campo de Provas da Ford em Tatuí, no interior de São Paulo. Os 4 cm a mais de altura da Raptor fazem diferença na hora de subir na picape e os estribos dão uma ótima ajuda no impulso. O banco do motorista não é nada macio, mas é bom para segurar o corpo firme e manter a postura bem ereta. Logo que o botão de partida é acionado o ronco grave do motor V6 dá boas-vindas na cabine. Vamos a primeira (e única) volta foi na pista de asfalto: modo "Esportivo" acionado no console central e pé fundo no acelerador. A Raptor é forte, bem forte. Dá um tranco na arrancada e o barulho do V6 na cabine deixa qual

Ford Ranger Raptor "voa" e entrega tudo que promete para justificar os R$ 450 mil; teste
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