F1: Horner acredita em fim da hegemonia da Red Bull

Christian Horner, chefe da Red Bull, acredita que o domínio avassalador da equipe na temporada 2023 da Fórmula 1 não se repetirá no ano que vem. Com 21 vitórias em 22 corridas, o RB19 se tornou um dos carros mais dominantes da história da categoria, e Max Verstappen quebrou recordes e se consolidou como um dos maiores pilotos de todos os tempos. No entanto, Horner adverte que seria tolice esperar que os rivais não se recuperem: "Vimos isso acontecer em 2020 com a Mercedes. Eles tiveram o ano mais dominante da história, e mesmo assim, conseguimos vencê-los em 2021", afirmou o chefe da Red Bull. "Está tudo mudando, nada permanece estático. Observamos competidores se aproximando em diferentes circuitos e tenho certeza de que os conceitos vão convergir. Regulamentos estáveis sempre levam a esse efeito sanfona, então não acredito que conseguiremos repetir a temporada que tivemos este ano", completou Horner. O dirigente espera que a Red Bull possa extrair as lições do RB19 e aplicá-las ao RB20, criando um carro capaz de defender os títulos conquistados em 2023. No entanto, ele também reconhece que o sucesso da equipe se deve em grande parte a Verstappen, que conquistou impressionantes 585 pontos, representando 60% de todos os pontos da Red Bull no Campeonato de Construtores. "Foram pessoas diferentes em momentos diferentes, oscilou entre McLaren, Ferrari e até a Mercedes em algum momento", disse Horner. "Mas Max, em particular, esteve excepcional este ano. Dominou o carro, a estratégia, os pneus. Em Abu Dhabi, quase não precisávamos do estrategista porque ele parecia estar fazendo a estratégia para os dois carros. Mas como a estrategista me ressaltou, Max é consideravelmente mais caro que ela!", concluiu brincando o chefe da Red Bull.