[Opinião] Parceria estratégica na agenda de descarbonização

*** O mundo enfrenta um momento crucial no processo da transição energética, no qual o Brasil tem demonstrado capacidade de se destacar no âmbito da descarbonização e de liderar o caminho para um futuro mais sustentável. Nesse contexto, o setor dos biocombustíveis – em particular o do biodiesel – passou a vivenciar, após enorme retrocesso observado no governo anterior, um cenário otimista aos combustíveis renováveis, em que há uma sinergia entre o Executivo Federal, parlamentares e lideranças do setor produtivo. No campo do Governo Federal, a decisão de elevar a mistura de biodiesel no diesel para 12%, no início do ano, além da promissora sinalização de aumentar este percentual para 15%, reflete um compromisso mais sólido dos ministros do governo com assento no Conselho de Política Energética (CNPE) no caminho da sustentabilidade, cuja agenda liderada pelos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e suas respectivas equipes encontra total ressonância com os pilares da segurança energética, segurança alimentar e segurança climática. Como prova disso, o governo do presidente Lula enviou o projeto de lei do Combustível do Futuro ao Congresso Nacional e discute, em conjunto com os demais agentes, o plano de fortalecimento dos biocombustíveis. Por outro lado, há de se destacar, também, o papel do Congresso Nacional, onde líderes como o deputados Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, Arnaldo Jardim e Pedro Lupion vêm discutindo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a agenda da transição energética na Casa. Ambos os movimentos têm demonstrado uma priorização efetiva do debate sobre a descarbonização no país, que passa pelo diálogo permanente do governo e equipe, legislativo e as principais entidades representativas do setor. Essas decisões alimentam enorme esperança dentro do setor, que pode e quer produzir mais. Mais ainda: o alinhamento dessas expectativas são prova de que o biodiesel é mais que um combustível. Trata-se de um catalisador que impulsiona nossa economia para novos patamares de prosperidade. Ao agregar valor à produção da agroindústria, especialmente a soja, damos ao país maior competitividade: ampliamos a oferta de farelo de soja e reduzindo o preço da proteína animal. Com mais dinamismo econômico, há atração de investimentos em projetos de inovação e tecnologia, criando empregos e inaugurando um ciclo econômico virtuoso no país. Além do campo econômico, é preciso destacar os amplos benefícios para a saúde pública, uma vez que o aumento da produção de biodiesel implica na redução de emissões de gases estufa e em maior qualidade de vida para a população, como vem enfatizando o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Portanto, há uma coalizão ampla em favor da descarbonização, unindo Executivo, Legislativo e a indústria do biodiesel e dos demais biocombustíveis. Nesta parceria estratégica, a União Brasileira do Biodiesel e do Bioquerosene (Ubrabio) reafirma o compromisso em ser parte ativa e dedicada na consecução da sustentabilidade e da soberania do país. Donizete Tokarski – Engenheiro agrônomo pela UFG e diretor-superintendente da Ubrabio Textos opinativos são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente traduzem o posicionamento de BiodieselBR.com.

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*** O mundo enfrenta um momento crucial no processo da transição energética, no qual o Brasil tem demonstrado capacidade de se destacar no âmbito da descarbonização e de liderar o caminho para um futuro mais sustentável. Nesse contexto, o setor dos bio >>>

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