Como será cobrado o imposto para carros elétricos e híbridos

Com objetivo de ampliar a produção nacional de veículos eletrificados, os carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in que são produzidos no exterior passarão a pagar imposto de importação para entrar no Brasil. O anúncio foi feito no final da última semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). De acordo com a pasta, o retorno da tributação deve ocorrer a partir de janeiro de 2024. Se você está pensando em comprar um carro híbrido ou elétrico, agora pode ser melhor momento, pois daqui menos de dois meses o preço nas concessionárias deverá estar mais alto. Confira os anúncios do icarros. De acordo com o governo brasileiro, a medida vai ajudar a desenvolver a cadeia automotiva nacional, acelerar o processo de descarbonização da frota brasileira e contribuir para o projeto de neoindustrialização do País”. Embora haja esforços de montadoras para adaptar as fábricas aos elétricos, especificamente Toyota e Caoa Chery, nenhuma fábrica produz modelos exclusivamente elétricos no Brasil. GWM e BYD são duas marcas chinesas que devem trabalhar forte na nacionalização de seus carros eletrificados, aproveitando suas novas fábricas, para continuarem com preços competitivos. A retomada da cobrança do imposto de importação será gradual até 2026, com as alíquotas subindo inicialmente a cada seis meses, e depois, a cada um ano. As porcentagens variam entre híbridos, híbridos plug-in e elétricos (ver tabela ao final do texto). Não ficou claro se a cobrança de impostos de importação valerá também para modelos híbridos leves. O imposto de importação voltará a ser cobrado após oito anos, quando o governo baixou de 35% para zero. Desde então, a produção de veículos eletrificados engatinhou no país com Toyota e Caoa Chery, mas a grande parte das vendas deste tipo de veículos aumentou nos últimos anos graças aos carros importados de BYD, GWM, BMW, Volvo entre outras marcas. O salto de vendas deste ano passou para 272%. Um dos modelos que deve sofrer com o aumento de preço é o BYD Dolphin, modelo que puxou o número de vendas de elétricos no Brasil em 2023 por conseguir ser competitivo com veículos a combustão. Atualmente, ele é comercializado a R$149.800, e deverá passar para R$ 164.780. Outro modelo que sofrerá com o aumento de preço é o Caoa Chery iCar, que poderá subir de R$ 119.990 para R$ 131.989. Saiba de quanto será o aumento em cada modalidade de veículo elétrico: Carros híbridos 12% em janeiro de 2024 25% em julho de 2024 30% em julho de 2025 35% em julho de 2026   Carros híbridos plug-in 12% em janeiro de 2024 20% em julho de 2024 28% em julho de 2025 35% em julho de 2026   Carros elétricos 10% em janeiro de 2024 18% em julho de 2024 25% em julho de 2025 35% em julho de 2026