Saiba tudo sobre a nova Himalayan 450

A convite da Royal Enfield fomos até Manali, ao norte da Índia, para conhecer e acelerar em primeira mão a nova Himalayan 450. A história do modelo começou em 2016 quando foi lançada para atender, principalmente o público indiano, que sempre se aventurou pela cordilheira do Himalaia com motos com pouquíssima ou nenhuma aptidão para o off-road, esse rolé é tradicional e o sonho de muitos motociclistas daquele país. A exportação da Himalayan culminou em grande sucesso mundo afora, mas esse sucesso não impediu que as críticas à algumas características da motocicleta fossem constantemente reverberadas, talvez até impedindo sucesso ainda maior. O processo de globalização da marca e a grande aceitação de seus novos modelos como Meteor 350 e 650 e Classic 350, fez os homens da Royal Enfield trabalhar para renovar a Himalayan e torná-la um produto universal capaz de se tornar mais um best seller. Partindo do zero os engenheiros da Royal projetaram a Himalayan 450 para enfrentar qualquer terreno com louvor e bastante conforto, sem perder a identidade e o DNA da primeira versão. Design Apesar de ter outro desenho, ela mantém a identidade com a Himalayan 411. As linhas ganharam curvas e algum volume, principalmente no tanque, mas ela também ficou esguia na parte traseira. A iluminação continua com o bloco óptico redondo, só que agora é por LED, a lanterna traseira foi incorporada aos belos piscas, artifício que permitiu ainda manter a rabeta da moto bem minimalista. Os suportes laterais do tanque continuam compondo o design e a Royal Enfield mantém a politica de uma gama completa de acessórios, nos quais são contemplados dois galões de combustível que podem ser acoplados ali. Ciclística Os grandes protagonistas da Himalayan são definitivamente o chassi perimetral, desenvolvido pela Harris Performance no Reino Unido, onde o motor passa a ser parte estrutural da motocicleta e o novo conjunto de suspensões Showa, com bengalas invertidas do tipo SFF, nas quais a função de mola é feita em uma e as funções hidráulicas de compressão e retorno na outra. A única regulagem que todo o sistema oferece é na pré-carga da mola do amortecedor traseiro. A Índia tem muitas particularidades e o tráfego é uma das maiores, mão inglesa, todo tipo de veículos de duas, três, quatro e mais rodas entreverados rodando e convivendo com cachorros e vacas no meio de qualquer trajeto. No meio desse quase caos, as estradas da região de Manali, têm trechos bem conservados, cheios de curvas e muitos trechos totalmente desprovidos de asfalto por conta de desmoronamentos nas montanhas. As estradas de terra onde fizemos as incursões no off-road foi o cenário mais inóspito do rolé com muitas pedras, buracos, areia e sempre cercados de precipícios, ótima condição para testar o funcionamento das suspensões. Nesse cenário eclético a Himalayan 450 comprovou que as suspensões foram bem calibradas e tem ótima capacidade em qualquer tipo de terreno, com movimentos progressivos e previsíveis, mesmo nessas condições e com a regulagem padrão na pré-carga da mola só a suspensão traseira bateu no final de curso em duas ocasiões, em uma vala em descida e no salto da foto, depois disso em nenhum outro momento isso ocorreu. No asfalto a Himalayan também se mostrou bastante firma, estável e precisa na direção, ela é bastante divertida para contornar curvas sem timidez, transmitindo bastante confiança com bom nível de conforto. As rodas são raiadas e a dianteira usa aro de 21 polegadas, na traseira é de 17 polegadas e a Royal terá duas versões de rodas, uma com os raios ancorados na borda do aro, para utilização de pneus sem câmara e a outra raida normalmente para pneus com câmara. Essa configuração de tamanho de rodas se manteve como na versão anterior. Motor Sherpa 450 é a nomenclatura dada pela Royal ao motor que equipa a nova plataforma Hiamalayan (o nome faz referência ao povo nepalês que vive em grande altitude na cordilheira do Himalaia e é conhecido pela força e resistência física. É um motor que nasceu para ser robusto) e manter a característica anterior de oferecer uma entrega linear com torque abundante em baixas rotações proporcionando uma tocada dócil, mas nesta versão com mais personalidade. Esse motor é o primeiro de refrigeração líquida fabricado pela Royal Enfield em toda sua história, e os engenheiros colocaram boa dose de tecnologia, com cilindro revestido em Nikasil e pistão forjado para aumentar a resistência e a durabilidade do conjunto. Realmente o Sherpa 450 tem respostas muito mais interessantes que na antiga Himalayan, também pudera, esse monocilíndrico de quatro válvulas rende 40 cv a 8.000 rpm de potência máxima e pouco mais de 4 kgf.m de torque a 5.500 rpm, números respeitáveis apesar de seus 198 quilos de peso. Segundo a Royal 90 % do torque máximo está disponível a 3.000 rpm, o que demonstra bem o caráter torcudo do motor. Segundo a marca ele é capaz de chegar a 1

Saiba tudo sobre a nova Himalayan 450
Publicidade (DT)
Publicidade (DT)
A convite da Royal Enfield fomos até Manali, ao norte da Índia, para conhecer e acelerar em primeira mão a nova Himalayan 450. A história do modelo começou em 2016 quando foi lançada para atender, principalmente o público indiano, que sempre se aventurou >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site AUTOMUNDO.