Renault terá SUV cupê no Brasil que pode ser o sucessor do Duster

Site francês matou a charada sobre como pode ser o sucessor do SUV compacto da fabricante francesa A Renault tem no Brasil o seu segundo maior mercado mundial, perdendo apenas para a França, onde foi criada. A fabricante sempre foi marcada por vender produtos com DNA Dacia (divisão de baixo custo) por aqui, mas pretende mudar a visão que o mercado sul-americano tem sobre seus produtos. O primeiro passo foi o Renault Kardian, apresentado ao Brasil no fim do último mês e que chegará às lojas no início do próximo ano. A fabricante francesa ainda aproveitou o ensejo para mostrar a Niágara, um protótipo de picape média-compacta, provável substituta da Oroch, construída sobre a plataforma CMF-B. Mas o próximo passo pode ser o sucessor do Duster. Em outubro, Autoesporte revelou que o novo Duster ou sucessor do SUV compacto ficaria maior para brigar no degrau de cima do segmento, e abrir mais espaço para o Kardian. Saiba-mais taboola Ainda eram poucas as informações sobre o novo produto, mas uma nova descoberta pode selar o futuro do SUV. O site francês L’Argus, conhecido por antecipar lançamentos do mercado local, publicou nesta semana que a Renault se prepara para lançar um SUV cupê, rival do Fiat Fastback, baseado no Duster. Claro, pode ser que a Renault traga os dois produtos para o Brasil. No entanto, nas últimas apurações junto ao time da montadora francesa, os executivos desconversaram sobre uma nova geração para o Duster aqui no Brasil e até mesmo sobre a manutenção de seu nome em um novo produto. Ricardo Gondo, CEO da Renault Brasil, ainda afirmou, durante a apresentação do Kardian, que a montadora "quer atuar em segmentos que ainda não atua", o que nos leva a acreditar que esse SUV cupê vai chegar ao Brasil para realmente pegar o lugar do Duster. O modelo será vendido primeiramente na América do Sul, segundo o site, e deve chegar primeiro ao Brasil antes de desbravar o continente, como vai acontecer com o Kardian, no primeiro semestre de 2024. Imagens usadas neste texto são do Renault Rafale, e são meramente ilustrativas Divulgação De acordo com o portal francês, o modelo, conhecido internamente como projeto R1312, beberá bastante da fonte do Bigster (R1310), que não deve vir ao Brasil. No entanto, Autoesporte entende que ele pode compartilhar peças também com o nosso Kardian. Afinal, os produtos serão construídos sobre a mesma plataforma e o R1312 deve ser lançado primeiramente por aqui. Para alcançar uma boa economia de produção, seria interessante que o Kardian contribuísse com algumas peças na construção de seu irmão maior. Isso faria bem aos dois produtos. O segredo para medidas maiores Assim como fez com o Kardian, a Renault pretende distanciar o produto das origens da Dacia. A plataforma é usada pelo Dacia Stepway, por exemplo, mas deve ter visual bem diferente dos produtos vendidos pela divisão de baixo custo. A relação de Kardian e o R1312 deve ser parecida com a de Pulse e Fastback, quando falamos em design e dimensões. No entanto, diferente do que vemos na dupla da Fiat, o novo SUV da Renault pode ter mais entre-eixos que o Kardian, apresentado com 2,60 metros. Ele deve chegar ao Brasil como substituto ao Duster. Seu nome pode não ser este, inclusive, devido a mudança drástica de carroceria. E será maior que o atual, como Autoesporte informou, por causa da queda cupê, que deixará a carroceria mais espichada. Imagens usadas neste texto são do Renault Rafale, e são meramente ilustrativas Divulgação Podemos esperar por dimensões de cerca de 4,45 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,50 m de altura. A Renault ainda deve aproveitar o design como “licença poética” para aplicar uma etiqueta mais elevada no produto, liberando margem para o Kardian se encaixar no portfólio da empresa. Prática que já vemos em Fastback e Nivus, por exemplo. Pode estrear motor híbrido O novo modelo pode trazer uma outra importante novidade ao mercado nacional: motorização híbrida. Durante a apresentação da Niágara, a Renault citou também o desenvolvimento da tecnologia com motor elétrico. A picape, por exemplo, conta com sistema híbrido convencional com tração nas quatro rodas. Vale lembrar que, além dessa opção, a plataforma suporta também um híbrido leve, de 48V. A chance de o novo SUV contar com sistema híbrido é grande, já que a Renault pretende vender um eletrificado a cada três carros mundialmente. Ele é um produto de grande potencial para receber tal tecnologia, principalmente por faixa de preço que deve atuar, resta saber se a fabricante francesa vai realmente usar, e qual delas apostaria. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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