GM cancela as 1.245 demissões e funcionários encerram greve após 17 dias

Decisão acontece depois do Tribunal Superior do Trabalho rejeitar pedido da fabricante de manter desligamentos A General Motors anunciou o cancelamento das 1.245 demissões das fábricas de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo. A decisão acontece depois do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter rejeitado o pedido da fabricante de manter os desligamentos. Desta forma, após negociações com os sindicatos dos metalúrgicos, os funcionários suspenderam a greve e retornaram ao trabalho nesta quarta-feira (8) depois de 17 dias de mobilização. Saiba-mais taboola A greve foi convocada no dia 23 de outubro depois da empresa demitir diversos funcionários por telegramas e e-mail no final de semana. Além disso, até grávidas estavam na lista de corte da fabricante, segundo o G1. A paralisação foi iniciada na unidade de São José dos Campos, onde são produzidos Chevrolet S10, Trailblazer, motores e câmbios. Depois, se espalhou para São Caetano do Sul, onde são feitos Spin, Montana e Tracker. Por fim, a mobilização também foi anunciada em Mogi das Cruzes, onde outras peças são produzidas. Greve de funcionários da General Motors durou 17 dias SindmetalSJC/Divulgação Na época, a GM admitiu a greve e disse que entendia o impacto "na vida das pessoas". Ainda assim, ressaltou que a "adequação era necessária" para manter agilidade nas operações após “quedas nas vendas”. Para colocar um fim à greve, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos cobrava o cancelamento das demissões. Isso aconteceu entre quarta-feira (1) e sexta-feira (3), quando o TST rejeitou o pedido de liminar da montadora para manter os desligamentos. Com isso, ficou mantida a decisão de reintegração de todos os demitidos com a proibição de realização de novas dispensas, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia, por trabalhador. Funcionários entraram em greve após a GM demitir até grávidas por telegrama Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região Na sentença, os juízes apontaram que a GM violou os acordos coletivos de layoff e descumpriu tese do Supremo Tribunal Federal, em que toda empresa deve proceder negociação coletiva antes de realizar demissão em massa. Initial plugin text Para comemorar o cancelamento, os metalúrgicos fizeram assembleia, na porta da fábrica, nesta segunda-feira (6). Ainda assim, em votação unânime, os funcionários decidiram aguardar o resultado de uma reunião com a montadora, que aconteceu nesta quarta-feira (8). A proposta de acordo, aprovada em assembleia, condiciona a suspensão da paralisação ao pagamento dos dias parados para todos na fábrica e impõe licença remunerada para quem havia sido demitido. Caso a General Motors não cumpra com o combinado, a paralisação será retomada. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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