Por que nem Hamilton ou Verstappen podem ter um pneu usado de um carro de F1?

Saiba o que acontece com os compostos da Pirelli depois de cada corrida Durante um final de semana de Grande Prêmio de Fórmula 1, cada piloto recebe 20 jogos de pneus, sendo 13 deles para pista seca, quatro do tipo intermediário e três para pista molhada. Isso significa que cada equipe tem 160 compostos disponíveis por etapa. Se considerarmos as 22 corridas da temporada, são mais de 35 mil pneus rodando o mundo. Mas o que será que acontece com todos eles depois do fim de cada evento? Durante a cobertura do GP do Brasil de F1, Autoesporte conversou com Scott, um dos representantes da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da categoria, para descobrir a resposta. F1: conheça os brasileiros que trabalham na Aston Martin, McLaren, Mercedes e Williams GP do Brasil de F1: relembre todos os pilotos e equipes vencedores GP do Brasil: roupas e acessórios oficiais da F1 chegam a custar R$ 2.000 no Autódromo de Interlagos Já começo dizendo que se você imaginava que os pneus da F1 eram doados ou vendidos para quem quisesse colocar um deles na sala de casa como enfeite ou lembrança, saiba que você está bem enganado. Isso, aliás, é impossível de acontecer. Todos os pneus de Fórmula 1 têm um código de barras para controle Autoesporte/Vitória Drehmer Depois de cada etapa, os pneus são recolhidos e transportados de volta ao centro de engenharia e logística da Pirelli em Didcot, na Inglaterra. De acordo com Scott, são enviados de navio e levam cerca de três meses para chegarem ao destino. Por que? É neste local que todos os compostos são reciclados. Antes de serem triturados e aquecidos, junto com outros pneus de carros convencionais, as borrachas que eram dos carros da Fórmula 1 passam por testes. Depois, são queimadas em temperaturas extremamente altas, que chegam a aproximadamente 1.400°C. Essa clima é escolhido justamente para liberar menos partículas nocivas ao meio ambiente. Além disso, o resultado do processo é um combustível. No GP do Brasil de F1, último box serve só para alocar os pneus Autoesporte/Vitória Drehmer E se um dos pneus for esquecido em algum país? "Isso nunca acontece". Essa foi a resposta de Scott para a minha pergunta. Segundo o funcionário da Pirelli, todas as informações de cada composto estão presentes em um código de barras. "Nós conseguimos saber tudo o que acontece com um pneu de F1 desde o dia que ele foi criado até o dia em que é destruído. Eles são constantemente analisados. Vemos a hora que foi colocado no carro, a hora que foi empurrado em um carrinho, a hora que entrou e saiu do container. Tudo", explica. Em resumo, em hipótese alguma você ou qualquer pessoa, seja Lewis Hamilton ou Max Verstappen, terão um pneu usado de um carro de Fórmula 1. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

Por que nem Hamilton ou Verstappen podem ter um pneu usado de um carro de F1?
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