Porsche 911 Targa 4 GTS seduz pela dinâmica, mas conquista pelo design; leia o teste

Semi-conversível tem 480 cv e lista de opcionais que chama a atenção Se você ganhasse na Mega-Sena, qual carro teria? Nesses mais de 11 anos escrevendo sobre automóveis, imagine quantas vezes eu ouvi essa pergunta. Confesso que as respostas nem sempre foram as mesmas, mas dois carros resistiram ao longo do tempo. E um é exatamente este: o Porsche 911 Targa. A barra fixa que começou como uma solução de segurança e hoje é um tesouro do design é a peça-chave para o esportivo continuar na minha lista. Mas não necessariamente nessa chamativa cor verde Mint, que faz parte do programa de personalização Paint to Sample (PTS) e custa mais de R$ 65 mil. O Targa 4 GTS ano/modelo 2023 começa em R$ 1,079 milhão; na linha 2024, o preço inicial é um pouco mais alto: R$ 1,145 milhão. Este exemplar das fotos, por sua vez, tem mais de R$ 200 mil em opcionais. Teste: BMW i7 M70 tem 660 cv, mas passa longe de ser um sedã elétrico esportivo Novo Porsche de Caio Castro tem quase 600 cv e R$ 170 mil só em customização BMW M2 estreia com 460 cv, sem câmbio manual e preço acima de R$ 600 mil Antes de entrar nos detalhes, aqui vai uma historinha. O termo — e a carroceria — Targa surgiu lá em 1965. O primeiro conceito foi apresentado no Salão de Frankfurt (Alemanha) daquele ano. Nome Targa foi sugestão do chefe de Vendas da Porsche na Alemanha Renato Durães O 911 Targa foi uma resposta da Porsche ao endurecimento dos requisitos de segurança para carros conversíveis nos Estados Unidos, um dos mercados mais importantes do mundo. A estilosa barra fixa metálica no lugar da coluna B (central) foi criada para proteger os ocupantes em caso de capotagem e, de quebra, para aumentar a rigidez. Já o nome, inicialmente, foi “911 Flori”, em virtude da Targa Florio, famosa corrida realizada na Sicília (Itália) em que a Porsche foi muito bem-sucedida nos anos 1950. Mas esse nome durou apenas um curto período, até que Harald Wagner, então chefe de Vendas da marca na Alemanha, encontrou a resposta ao se fazer a pergunta: “Por que não chamamos de Targa?”. O resto é história… O conceito targa nasceu visando segurança, mas virou ícone estético Renato Durães Nas atualizações seguintes do Porsche 911, a peça passou a ser colorida de preto fosco. A moda seguiu até o 964 (1989), entretanto o 993 Targa (1996) abandonou a coluna B reforçada para adotar um teto solar panorâmico gigantesco, que se unia ao vidro traseiro e podia ser recolhido eletricamente sobre ele. E foi assim no 996 e no 997, que não eram muito diferentes do 911 cupê quando admirados de perfil. Foi o 991 que trouxe de volta o nome Targa e a barra fixa. Em sua primeira encarnação, a peça tinha função parecida com a de um santantônio convencional. Não havia sequer vidro traseiro; a cobertura de plástico tinha uma área transparente enorme e era colocada ou retirada rapidamente graças ao uso de zíper. O painel central do teto podia ser recolhido manualmente em um instante. Um vidro envolvente na traseira se tornou a escolha popular logo depois. O Porsche 911 Targa até tem bancos traseiros, mas nem crianças cabem no espaço Renato Durães Agora, que os conversíveis têm colunas A ultrarresistentes e barras anticapotagem retráteis, a proteção que dá nome ao carro passou a ser um recurso fashion. Um belíssimo recurso, diga-se. Dezenove segundos. Este é o tempo necessário para sair da ligeira claustrofobia do interior e entrar na liberdade de um carro, digamos, “semiconversível”. Mesmo tempo para abrir e fechar a capota do 911 Targa — obrigatoriamente com o carro parado (ao contrário dos Cabriolet). A engenharia conseguiu diminuir 1 s em relação à geração passada. Porsche 911 Targa 4 GTS tem 480 cv de potência Renato Durães O mecanismo parece ser complexo, mas ao toque de um botão no console central toda a porção traseira acima do capô do motor começa a subir, não apenas o vidro traseiro envolvente (veja abaixo). Isso cria espaço para a cobertura central revestida de tecido ser recolhida. São 19 s de uma dança extremamente sincronizada e bem executada. Não há muito barulho de metais rangendo ou sonidos estranhos. Parece que poderia ser acionado diversas vezes durante um dia inteiro sem dar defeito — só tome cuidado para não drenar a bateria do carro. 19 segundos: Este é o tempo necessário para abrir e fechar a capota do 911 Targa Renato Durães Histórias e engenharias à parte, hora do que importa. Acelerar. O 911 Targa vem com o clássico seis cilindros 3.0 turbinado, mas com 480 cv de potência a 6.500 giros e 58,1 kgfm de torque entre 2.300 e 5.000 rpm por ser um GTS. Criada há quase 15 anos, a versão GTS historicamente traz diferenciais visuais e no conjunto mecânico. Nessa geração 992 é possível incluir rodas de 20 e 21 polegadas com fixação de cubo central, suspensão 1 cm mais baixa e pacote para reduzir o peso do esportivo, como troca de diversos componentes por peças de plástico reforçado com fibra de carbono, vidros mais finos e por aí vai. Volante esportivo é forrado de Race-Tex, uma

Porsche 911 Targa 4 GTS seduz pela dinâmica, mas conquista pelo design; leia o teste
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