Guia do GP do Qatar

O GP do Qatar apareceu timidamente na temporada 2021 como alternativa a provas canceladas devido à pandemia. Mas veio para ficar com um contrato de 10 anos com a F1. A ideia inicial era fazer outro circuito. Porém, a casa da categoria deve ser mesmo o circuito de Losail, velho conhecido da MotoGP. E que teve toda a parte de paddock renovada para atender aos padrões da Fórmula 1. CONFIRA OS HORÁRIOS DO GP DO QATAR O desenho da pista se manteve o mesmo, mas o asfalto foi refeito para a etapa de 2023. É um circuito de curvas de raio longo e alta velocidade, colocando muita energia nos pneus. Por outro lado, é uma corrida noturna. Ou seja, com a temperatura da pista mais sob controle, embora faça calor em outubro no Qatar.  E, em 2023, é um fim de semana de sprint. Isso significa que as equipes terão apenas uma sessão de treinos livres para entender qual o melhor acerto para esta geração de carros em Losail. Qual o melhor acerto para o Circuito de Losail A pista é basicamente uma sequência de curvas de raio longo, de média e alta velocidades, seguidas por trechos de aceleração plena. A reta principal tem 1,1km, o que é um tamanho médio para os padrões atuais da Fórmula 1. Há apenas uma curva mais lenta. Na verdade, durante uma volta de classificação, os pilotos só precisam descer até a quarta marcha uma vez! Dá para entender por que o mais importante em Lusail é ter estabilidade em curvas de alta velocidade. É uma combinação que favorece um pouco mais de carga aerodinâmica para os pilotos terem confiança de atacar as curvas. O nível de downforce é semelhante a Zandvoort. A pista também tem um toque de Suzuka, com uma sequência de curvas de alta velocidade entre a 12, 13 e 14. Mas com a diferença que todas são para a direita. Todas elas são feitas em sétima marcha, e é preciso atacar bastante a zebra, com velocidades que podem cozinhar os pneus no último setor. Aliás, cuidar dos pneus, principalmente dianteiros, será uma prioridade.  Pelo menos não há uma preocupação com zebras altas. Já que é uma pista utilizada por motos, elas são mais planas. Ultrapassagens do GP do Qatar A experiência da Fórmula 1 na pista do Qatar é com os carros de 2021, então deve ser menos difícil ultrapassar nesta temporada. Como vimos em Zandvoort, é possível, com a geração atual de carros, tomar linhas diferentes nas curvas de alta velocidade para tentar escapar da turbulência e chegar mais colado na zona de DRS na reta principal. Ok, não é das retas mais longas e a pista em si é estreita, então não será um festival de ultrapassagens, mas é possível. Atenção também para o desgaste de pneus acentuado no calor e nas curvas de alta velocidade em sequência. Isso pode gerar diferenças de rendimento entre os carros e, consequentemente, aumentar a chance de ultrapassagens. Em 2021, foram 48 ultrapassagens, número ligeiramente acima da média da temporada. Como é ver o GP do Qatar ao vivo: Turistando na F1 Notas de estratégia do GP do Qatar É claro que os carros de 2021 são diferentes e os pneus também mudaram, mas as equipes não vão esquecer que o pneu de Valtteri Bottas estourou a nove voltas do final. Ele estava tentando fazer apenas uma parada pela Mercedes. Foi uma corrida de duas paradas em 2021, mesmo com a gama mais dura e resistente sendo usada. A estratégia ideal foi começar com o pneu médio, depois colocar o duro, e terminar o GP com outro stint no médio. Porém, os pilotos da Alpine foram bem largando com o macio. O composto demonstrou mais consistência do que era esperado na corrida. E representou uma vantagem interessante em termos de aderência nas primeiras voltas. As equipes vão usar os dados da sprint no sábado para determinar qual a melhor estratégia para a corrida deste ano. O único treino livre será disputado no meio da tarde pelo horário local, assim como o sprint shootout. A sprint será já à noite, assim como o GP, com largada às 20h. Como foi o GP do Qatar de 2021 Parece um universo paralelo pensando no que aconteceu nas duas últimas temporadas. Mas o GP do Qatar foi dominado por Lewis Hamilton, usando a potência extra do motor novo que ele tinha colocado no GP de São Paulo.  Max Verstappen foi segundo. Foi uma prova de recuperação após largar em sétimo após ter sido punido por desrespeitar bandeiras amarelas duplas na classificação. Isso tinha lhe rendido a perda de 5 posições no grid. Mesmo fechando a primeira volta em quarto e chegando rapidamente ao segundo lugar, ele não teve ritmo para perseguir Hamilton. Terminou 25s atrás. O terceiro lugar ficou com Fernando Alonso, que segurou o ataque de Sergio Perez nas voltas finais. O mexicano tinha largado em 11º, em um GP no qual a Red Bull teve muitos problemas com a ativação do DRS e acabou usando uma asa traseira com mais carga aerodinâmica do que seria o ideal. O pódio de Alonso foi o primeiro do espanhol desde o GP da Hungria de 2014, quando ele ainda corria com a Ferrari. Alonso corria pela Alpine em 2021, time que andou bem no Qatar: Esteban Ocon foi o quinto coloc

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