VW Virtus Exclusive quer ser um Santana EX moderno, mas custa R$ 147 mil. Será que vale?; teste

Nova versão aposta no requinte e mantém motor 1.4 turbo de 150 cv da extinta GTS Eu tinha apenas dois anos quando o icônico VW Santana Executivo, ou simplesmente Santana EX, foi lançado, em fevereiro de 1990. A versão foi a primeira com injeção eletrônica (antes restrita ao Gol GTI), amortecedores pressurizados a gás, discos de freios ventilados e mais uma série de detalhes estéticos que a colocavam como a opção mais refinada — e cara — da linha, acima da GTS. Agora, 33 anos depois, a marca se inspira no passado para criar o Virtus Exclusive. Essa configuração entra no lugar da GTS para ser a mais sofisticada e topo de linha da gama do sedã compacto (custa R$ 147.790). Ela não será chamada de EX, mas será que impressiona da mesma forma? Em vez da esportividade da versão GTS, o Virtus Exclusive aposta em uma pegada mais "classuda" Divulgação Em vez das clichês linhas vermelhas e do foco na esportividade (que vão ficar a cargo do Polo GTS, do futuro Nivus GTS — que chega ainda em 2023 — e, claro, do Jetta GLi), a VW quer que o Virtus passe outra mensagem, aquela lá do Santana: elegância. Assim, busca acenar aos antigos donos de Jetta Comfortline e Highline e também brigar com sedãs médios de outras fabricantes nessa faixa de preço. Veja também Renault Megane E-Tech estreia no Brasil por R$ 279.900 para encarar BYD e Volvo Toyota Corolla 2024 tem painel digital e preço ultrapassa os R$ 200 mil; veja versões e itens de série Peugeot 208 turbo: compare os números do hatch com Onix, HB20 e Polo A inédita versão é a grande novidade da linha, que passou pela primeira reestilização em fevereiro deste ano. As mudanças, principalmente na dianteira, com novos para-choque e faróis, distanciam o modelo do Polo, carro do qual deriva. Mas nem tanto assim… Volkswagen Virtus Exclusive tem novos para-choque e faróis, distanciam o modelo do Polo, carro do qual deriva Divulgação Para tornar o Virtus exclusivo, a VW contorna os para-choques com frisos cinzas (alô, Santana EX) e coloca o emblema Exclusive na grade dianteira. Os faróis de LED (de série em todas as versões) também trazem frisos, mas são cromados e dão uma sensação de continuação pela grade, que está mais fina. Já as luzes diurnas agora adotam formato semelhante às do Nivus. O mesmo acontece com o farol de neblina — exatamente igual ao usado no SUV cupê. Nas laterais, as rodas são de 18 polegadas com acabamento escurecido e a inscrição da versão conecta o para-lama com a porta dianteira. A traseira, por sua vez, não tem tantas modificações, apenas os emblemas pintados de preto. O novo Virtus é bonito e vistoso, mas não tão exclusivo assim… Volkswagen Virtus Exclusive tem assinatura na lateral do carro Divulgação Lá atrás o Santana EX tinha algumas inovações mecânicas. O Virtus Exclusive, nem tanto. Porém, há uma exclusividade: é a única versão que traz o conhecido 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm de torque — todas as outras vêm com o 1.0 TSI (de 116 cv ou 128 cv). E isso é uma boa notícia, já que acelera de zero a 100 km/h em ótimos 8,5 segundos e pode atingir 209 km/h de velocidade máxima. Melhor que os números frios de desempenho é a sensação que esse motor traz para quem vai ao volante. As acelerações para sair do trânsito enroscado das cidades e as retomadas para fazer ultrapassagens (sem precisar de tanto espaço na estrada) são robustas. O motor talvez seja também o único pretexto para desembolsar quase R$ 14 mil extras — R$ 13.800, para ser mais exato — em relação à opção logo abaixo, a Highline, de R$ 133.990. Volkswagen Virtus Exclusive tem rodas de 18 polegadas Divulgação Outra herança do finado Virtus GTS é o acerto de suspensão, mais firme, que pode incomodar com sacolejos indesejados provocados pelo asfalto lunático e pelas rodas aro 18. O acerto é ótimo para quem gosta de sentir o carro na mão (até a própria direção é mais pesada), mas, por outro lado, rende alguns desconfortos em pisos irregulares. Initial plugin text Dentro, a VW melhora o criticado acabamento com algumas partes revestidas de couro com costuras duplas: painel dianteiro, portas dianteiras, volante e apoio de braço no console central. O emblema “Exclusive” aparece novamente gravado ao lado da saída de ar-condicionado do passageiro e nos encostos dos banco. Estes, por sua vez, são forrados de couro sintético com um padrão bem agradável. De resto, o interior, o volante, a multimídia e o painel de instrumentos são iguais aos de Nivus ou T-Cross nas versões mais caras. Acabamento do Virtus melhora na versão Exclusive, mas ainda há plásticos Divulgação No que tange aos equipamentos, o Virtus é bem servido. Tem ar-condicionado digital, detector de fadiga, quadro de instrumentos digital de 10,2 polegadas, rodas de 18 polegadas, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, acesso por chave presencial, partida por botão e central multimídia VW Play com tela de 10,1 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Assim como a versão GTS, o Virtus Exclusive não tem rivais direto

VW Virtus Exclusive quer ser um Santana EX moderno, mas custa R$ 147 mil. Será que vale?; teste
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