Enzo Fittipaldi: sonho da F1 e família como influência e inspiração

"Acho que nunca me vi fazendo alguma outra coisa". E também pudera: nascido em uma família que respira velocidade por gerações, surpresa seria ver Enzo Fittipaldi trilhando qualquer caminho que não fosse o automobilismo *** ENZO É APENAS MAIS UM DE TANTOS RAPAZES NA CASA DOS 20 ANOS reflexo da atual geração mergulhada nas redes sociais: tem um canal no YouTube junto com o irmão, Pietro, diverte-se em interações via Twitch, mas também busca momentos off-line, como fazer trilhas e até pescar. Contudo, nada é mais significativo em sua vida do que o sangue que fala mais alto em suas veias e é traduzido em seu sobrenome: Fittipaldi.Aos 22 anos, o atual piloto da Carlin na Fórmula 2 viu o mundo da velocidade sempre se fazer presente em sua vida desde os primeiros passos. Também pudera: seu pai é Carlos da Cruz e sua mãe é Juliana Fittipaldi, filha do bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi. “Eu sempre gostei de corrida desde pequeno. A minha família influenciou bastante, andando de kart junto com o Pietro, e, sim, a gente sempre respirou automobilismo desde o começo na infância”, disse ao Grande Premium.“Claro que todos da família Fittipaldi são grande influência e inspiração”, continuou o piloto, admitindo, porém, que tem em outro brasileiro a figura de ídolo. “É o Ayrton Senna. Sempre gostei de ver as corridas dele no YouTube e ele sempre me inspirou demais pelo estilo arrojado de pilotar e sempre buscar a vitória”, salientou.▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!Enzo Fittipaldi não negou o sobrenome e sempre viu o automobilismo fazer parte da sua vida (Foto: Dutch Photo Agency)De fato, Fittipaldi impressionou em sua primeira temporada completa na F2, em 2022, pelos resultados conquistados muitas vezes no braço. Com um carro infinitamente inferior comparado a times de tradição como Prema e a própria Carlin que hoje defende, Enzo tirou leite de pedra e levou a Charouz a seis pódios, conquistando 126 pontos no total.Antes de alcançar tal feito, porém, teve de trilhar o mesmo caminho que a grande maioria faz no automobilismo, começando pelo kart. Mas ao contrário de muitos pilotos brasileiros que iniciam a caminhada por aqui, Enzo deu os primeiros passos já em solo internacional, nos Estados Unidos.Ao ser questionado pelo GP* se o tempo maior em competição em terras norte-americanas ajudou na transição para os campeonatos europeus, Fittipaldi disse que sim. “Acredito que ajudou bastante sim, o kart é sempre a melhor formação para o automobilismo, mas o crescimento maior vem mesmo com a experiência das corridas na F4, FRECA, F3 e agora na F2. O processo de transição é difícil, do kart para o F4, mas acho que o plano de correr na F4 Italiana e Alemã ao mesmo tempo me trouxe uma bagagem boa para chegar bem preparado.”Em toda categoria por onde passava, Enzo chamava atenção pelo nome estampado no macacão. É uma curiosidade normal, até: Emerson, o avô, foi quem capinou o caminho para os que vieram em sequência numa época em que o automobilismo brasileiro fabricava campeões a cada década. A expectativa ou mesmo pressão já era notória, e o jovem sempre lidou bem com isso.“Acho que nunca me vi fazendo alguma outra coisa”, reconheceu. “Essa expectativa é normal. Eu sempre tento fazer o meu melhor na pista e nunca me senti pressionado. Os bons resultados nas outras categorias me trouxeram confiança para sempre ir subindo os degraus do automobilismo, e, para mim, isso aconteceu de maneira natural, sempre me adaptei bem.”2018 e 2019 foram duas temporadas em que Enzo esteve bastante em evidência na base graças ao título da F4 Italiana, o terceiro lugar na ADAC F4 e o vice-campeonato na Formula Regional European. Nesse período, era membro da Academia de Pilotos da Ferrari quando também estavam por lá dois nomes que hoje correm na F1, Charles Leclerc e Guanyu Zhou. Dessa fase, Fittipaldi disse ao GP* que tem muitas memórias, mas levou principalmente os ensinamentos quanto à rotina de treinos.“Isso me ajudou bastante para fortalecer a parte física. Sempre sou muito bem recebido quando volto lá em Maranello. Foi muito legal poder morar lá na Itália e realmente fiz grandes amigos nas pistas e também fora delas: Charles Leclerc, Mick Schumacher, Guanyu Zhou… acho que essa experiência da Academia ajuda demais os pilotos a crescerem”, acrescentou.O ano com a Charouz na F2 colocou Enzo nos holofotes (Foto: F2)Hoje, Enzo também integra um dos programas mais badalados focado no desenvolvimento de jovens pilotos: o Red Bull Junior Team, e a transferência para a equipe taurina só não aconteceu antes por conta do grave acidente sofrido na Arábia Saudita em 2021. Na ocasião, Fittipaldi se chocou contra o carro de Théo Pourchaire parado na largada e chegou a ser removido do circuito de helicóptero, com fraturas pelo corpo. Foi, em sua palavras, um dos momentos m

Enzo Fittipaldi: sonho da F1 e família como influência e inspiração
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"Acho que nunca me vi fazendo alguma outra coisa". E também pudera: nascido em uma família que respira velocidade por gerações, surpresa seria ver Enzo Fittipaldi trilhando qualquer caminho que não fosse o automobilismo *** ENZO É APENAS MAIS UM DE TANTO >>>

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