Aço inox é a grande vedete dos novos implementos rodoviários na Fenatran, maior feira de transportes da América Latina

“Os equipamentos em aço inoxidável Endur, um desenvolvimento exclusivo da Aperam para atender a essa necessidade do mercado, estão se consolidando com o material mais avançado nesse sentido”, acrescenta o engenheiro. 

Aço inox é a grande vedete dos novos implementos rodoviários na Fenatran, maior feira de transportes da América Latina
Foto: Divulgação / Reprodução
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Fabricantes inovam com caçambas e carretas feitas com o aço especial Endur da Aperam: vida útil até 3 vezes maior e mais sustentabilidade

O mercado de implementos rodoviários se rende cada vez mais ao aço inoxidável. Na maior feira de transportes da América Latina, Fenatran, pelo menos seis grandes fabricantes de caçambas e graneleiras apresentaram novos modelos confeccionados em aço inox Endur, fabricado pela Aperam. Isso é algo inédito na história da feira, considerada o “Salão do Automóvel” do setor de transporte de carga, que termina nesta sexta-feira, em São Paulo. 

São nove carretas expostas: uma tradicional com tanque em inox 304, trazida pela Metanox; Quatro empresas trouxeram as caçambas basculantes em Endur: Facchini, Librelato, Rossetti e Truckvan; e também estão em exposição quatro novas carretas graneleiras apresentadas pelos fabricantes Randon, Facchini, Librelato e Truckvan.

“É a virada do aço inox no segmento de implementos rodoviários”, comemora João Paulo Porto, engenheiro de aplicações da Aperam South America. Ele participou da concepção desse projeto ousado, há cinco anos, quando a siderúrgica identificou que o desgaste rápido dos modelos existentes até então, no transporte de cargas corrosivas, era uma das grandes dores das empresas transportadoras. 

Porto explica que os tanques em inox já estão consolidados no mercado, enquanto a fabricação de caçambas e graneleiras com o material é uma novidade no setor. Nesses equipamentos, os fabricantes adotaram o aço especial Endur. 

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Segundo ele, maior vida útil dos implementos, menor consumo de recursos naturais e maior resistência à corrosão são características cada vez mais demandadas pelo setor de transporte de cargas, em função da necessidade de mais sustentabilidade em todas as partes da operação: do meio ambiente ao próprio negócio. 

“Os equipamentos em aço inoxidável Endur, um desenvolvimento exclusivo da Aperam para atender a essa necessidade do mercado, estão se consolidando com o material mais avançado nesse sentido”, acrescenta o engenheiro. 

Porto acrescenta que, atualmente, 6% dos implementos rodoviários em circulação já são fabricados com Endur, e a expectativa de Aperam é alcançar uma fatia ainda maior do mercado nos próximos anos. “Temos atualmente cerca de 3.000 caçambas em inox circulando no país, e a tendência é de crescimento”.

Roberto Bamenga Guida, gerente executivo de Desenvolvimento e Estratégia de Mercado da Aperam, também comentou o bom momento do aço inox. “O sucesso na Fenatran 2024 é a consolidação de um trabalho de desenvolvimento de produto e mercado. Agradeço aos grandes parceiros que acreditaram na Aperam e foram empreendedores. Inovações sempre moveram o mundo e, através da inovação, estamos fortalecendo o mercado de inox no Brasil”.

A  sustentabilidade do Endur

O Endur @300 é um aço inoxidável que tem resistência à abrasão e à corrosão simultaneamente. Trata-se de uma resistência combinada, que faz com que, para várias aplicações na área de mineração e do agronegócio, o produto represente grandes ganhos de vida útil e de peso. Como o desgaste é menor, torna-se possível fazer implementos mais leves com esse aço, o que por outro lado pode trazer menor consumo de combustível para esses veículos.

As caçambas feitas em Endur @300 integram o programa da Aperam chamado “Kg Per Capita”, que busca ampliar os segmentos nos quais os aços inoxidáveis são aplicados no Brasil. “Caçambas mais resistentes a cargas corrosivas eram uma demanda de nossos clientes”, afirma Roberto Guida.

Segundo ele, o consumo de aço inoxidável no Brasil vem crescendo a taxas maiores que outras matérias-primas, por apresentar ao produto final um excelente desempenho técnico, por ser mais durável e mais leve, além de estar alinhado também com os princípios da sustentabilidade, infinitamente reciclável e com baixa pegada de carbono.


Fonte: Automundo (Via-A)