Achado usado: Chevrolet Monza S/R “zerado” chama atenção pela originalidade
Bem conservado, o esportivo só teve um banho de tinta nestes quase 40 anos; confira Com o apetite do brasileiro por modelos esportivos no começo dos anos 1980, não faltavam opções para “abastecer as prateleiras” como Volkswagen Gol GT, Ford Escort XR3 e Chevrolet Monza S/R. Este último já havia conquistado o seu espaço no Brasil tornando-se o carro mais vendido por três anos consecutivos (1984,1985 e 1986). A Revista Autoesporte também não poupou esforços e o elegeu como o Carro do Ano em 1983, 1987 e 1988. À venda através da loja Pedra Azul Veículos, de Domingos Martins(ES), este raro Chevrolet Monza S/R vermelho pertence ao ano e modelo 1987, período em que trocou o 1.8 S de 106 cavalos de potência e 15,3 kgfm de torque pelo 2.0 - também com dupla carburação - da Família II, de 110 cv e 17,3 kgfm. Chevrolet Monza S/R 1987 passou a equipar motor 2.0 com dupla carburação, e potência aumentou para 110 cv Reprodução/Armazém do Vovô O motor era o mesmo das versões SL/E e Classic, porém se diferenciava apenas pelo câmbio de relações mais curtas, conhecido como “Close Ratio”. Com isso, o hatch acelerou de 0 a 100 km/h em apenas 11 segundos (apenas 1,1 s a menos que o 1.8) e cumpriu a velocidade máxima de 180 Km/h (5 km/h a mais que o antigo propulsor). + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Outro detalhe que sem dúvida deixou saudades é o belo ronco característico saindo do escapamento de maior diâmetro. Os amortecedores também passaram a ter maior rigidez para complementar no comportamento mais dinâmico e os pneus, por sua vez, ganharam perfil mais baixo, da série 60 (195/60 R14), em vez de 70 dos demais Monzas. Bancos Recaro ajudavam a dar o toque esportivo necessário ao Chevrolet Monza S/R 1987 Reprodução/Armazém do Vovô Para diferenciá-los das variantes mais “mansas”, a Chevrolet não economizava no visual do seu hatch. Aerofólio, pintura em preto abaixo do friso, spoiler dianteiro com faróis de neblina, rodas esportivas de 14 polegadas e faixas vermelhas nos para-choques e frisos laterais. Por dentro, os bancos Recaro e o painel de instrumentos com grafia vermelha denunciavam que ali você estava diante de um autêntico esportivo. Monza S/R: futuro colecionável a “preço acessível” O nosso homenageado da vez está em estado impecável, sendo que o único detalhe que não é original é a pintura que já passou por um banho de tinta para realçar o vermelho Bonanza. “Apesar do banho de tinta que foi feito no nosso Monza S/R, é um carro bem original e íntegro com todos os detalhes originais”, comenta o dono da Pedra Azul Veículos, Adriano Modolo. O Chevrolet Monza S/R 1987 pode ser seu por R$ 59.900. O preço pode estar longe de ser uma pechincha, mas em se tratando de um raro esportivo produzido por apenas três anos, pode ser que seu preço suba num futuro não muito distante. Achado usado: exemplar do Chevrolet Monza S/R 1987 está original, mas recebeu banho de pintura para realçar cor da carroceria Reprodução/Armazém do Vovô Para acompanhar o último suspiro da trajetória dos S/Rs em 1988, até a chegada do Kadett GS no ano seguinte, a fabricante adotou algumas mudanças para manter as vendas como nova grade, lanternas do Monza Classic e novo spoiler inferior traseiro. Era o fim de um dos mais icônicos esportivos da Chevrolet. Initial plugin text A origem do Monza No ano de 1979, a General Motors estreava o projeto J (nome dado pela Opel durante os estudos do novo Ascona alemão). E foi neste período que a fábrica “Adam Opel AG” investiu em um novo projeto de carro para se posicionar entre o Kadett e o Rekord, modelos que por aqui chegariam mais tarde com o nome de Chevette e Opala, respectivamente. Chevrolet Monza S/R 1987: neste ano, o hatch da GM foi eleito o Carro do Ano de Autoesporte Reprodução/Armazém do Vovô Assim nasceu o Ascona, um dos primeiros carros de porte médio da Opel. Foram lançadas três séries entre elas: A (de 1970 a 1975), B (de 1975 a 1981) e C (de 1981 a 1988). Por aqui, ele deu origem ao nosso Monza, nome escolhido pela GM do Brasil em homenagem ao circuito utilizado pela Fórmula 1, durante o Grande Prêmio da Itália. Chevrolet Monza era carrão europeu dos sonhos dos brasileiros; relembre 30 anos do real: quanto custavam os carros e quais seriam os preços atuais O projeto J, dos anos 80, sobreviveu até 1996, bem como o clássico motor da Família II, que foi mais além e equipou modelos como o sucessor do Monza, o Vectra, além da família Astra, da minivan Zafira, da picape S10. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
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