F1: Com o fim do ponto por volta mais rápida, pilotos sugerem alternativa para 2025

A partir da próxima temporada da Fórmula 1, não será mais concedido um ponto extra ao piloto que registrar a volta mais rápida de uma corrida, como acontece atualmente, desde que esse piloto esteja entre os dez primeiros no GP. Durante a coletiva de imprensa da FIA no Circuito das Américas, hoje em Austin, os pilotos Carlos Sainz, Esteban Ocon e Kevin Magnussen expressaram opiniões favoráveis à mudança, indicando que o ponto extra poderia ser melhor utilizado se fosse atribuído à conquista da pole position. Sainz, da Ferrari, foi o primeiro a comentar sobre o fim do ponto extra para a volta mais rápida. "Sempre achei que esse ponto não era necessário no sistema de pontuação da Fórmula 1, principalmente pela forma como ele é conquistado. Hoje, esse ponto acaba ficando com quem consegue fazer uma parada livre no fim da corrida, então não representa quem realmente foi o piloto mais rápido. Dar um ponto por isso não faz sentido", disse o espanhol antes do TL1 em Austin. O piloto da Ferrari foi além, sugerindo que o ponto extra poderia ser dado pela pole position, uma conquista que ele acredita ser mais valiosa. "A pole position é muito valorizada na Fórmula 1. A sessão de classificação é algo que recebe muita atenção da imprensa, e para nós pilotos, ser o mais rápido em uma volta representa que você fez a volta perfeita, arriscou mais e colocou tudo em jogo. Em um grid competitivo, faz sentido que a pole valha um ponto", acrescentou Sainz. Esteban Ocon, piloto da Alpine, concordou com Sainz. "Eu concordo com Carlos. Para nós pilotos, estar na pole é muito importante, e colocamos muito esforço nisso. Na corrida, estamos focados em vencer, não em ser o mais rápido em apenas uma volta. Nunca achei que fosse uma boa ideia dar um ponto por isso, mas para a pole position, seria muito mais gratificante", afirmou o francês. O piloto da Haas, Magnussen, foi breve em seu comentário, mas compartilhou a visão dos colegas. "Não tenho muito a acrescentar. Para equipes do meio do pelotão como a nossa, isso raramente é algo relevante. Se estamos no top 10, mesmo sendo P6 ou P7, é raro ter uma brecha para fazer uma parada no fim da corrida, como disse Carlos. Para nós, nunca foi algo importante", concluiu o dinamarquês.