Carro da Nasa: agência inicia testes do protótipo para missão Artemis V

Modelo substituirá atual geração e será utilizado na missão lunar, prevista para acontecer em 2025 A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, segue no desenvolvimento de seu novo carro lunar (LTV, na sigla em inglês). Engenheiros desenvolveram a chamada Unidade de Teste Terrestre (GTU) com arquitetura flexível e capacidade de simular diferentes atividades da próxima geração de rovers — que auxiliarão os astronautas da missão Artemis V, prevista para ocorrer em março de 2025. Em abril passado, vale dizer, a Nasa revelou que havia selecionado três empresas (Intuitive Machines, Lunar Outpost e Venturi Astrolab) para trabalhar em conceitos de LTV. Em suma, cada uma delas iria desenvolver um carro para exploração lunar. Protótipo do carro lunar em testes NASA/Bill Stafford Nasa quer ser “compradora inteligente” Justamente para obter os melhores resultados de suas fornecedoras, a Nasa desenvolveu a Unidade de Teste Terrestre. Ela ajudará equipes da agência em solo a testar e compreender principais aspectos das operações de rover na superfície lunar antes mesmo da missão Artemis. Teste: Bugatti Chiron Super Sport foi à pista da Nasa para atingir 400 km/h “O GTU permite que a Nasa seja uma compradora inteligente, já que poderemos testar e avaliar as operações de rover enquanto trabalhamos com os fornecedores do LTVS e seus equipamentos”, destacou Jeff Somers, líder de engenharia da Unidade de Teste Terrestre. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. O protótipo desenvolvido pela engenharia da agência, no Centro Espacial Johnson, em Houston (EUA), se limitará a observar a lua de longe. Isso porque a unidade servirá de base para que as companhias continuem a fazer progressos em seus rovers, até que um dos três esteja operacional e seja validado. NASA desenvolveu a Unidade de Teste Terrestre para próxima missão espacial NASA/Bill Stafford Requisitos do LTV Vale ressaltar que o veículo tem de suportar condições do Polo Sul da lua e ter condução autônoma. Além disso, seus sistemas de navegação e comunicação devem ser altamente precisos e ainda deverão dispor de tecnologias avançadas para gerenciamento de energia. Desse modo, por meio da GTU, os fornecedores poderão elaborar testes. As empresas serão capazes de desenvolver com maior segurança, por exemplo, o design do compartimento da tripulação e tecnologias para manutenção do LTV, bem como outras funcionalidades. O carro lunar a ser utilizado pela missão Artemis V tem como objetivo aumentar a capacidade de exploração, realizar o transporte de equipamentos científicos e ainda fazer o recolhimento de amostras da superfície do satélite natural da Terra. E não é só. Para “evitar a fadiga” e otimizar processos, o LTV deverá ter capacidade para transportar até dois tripulantes. Todas essas vantagens fazem com que as missões passem a ter maior valor para a comunidade científica. Com o veículo, NASA quer aumentar capacidade de exploração NASA/Bill Stafford ”Por meio do programa Artemis, a NASA enviará astronautas – incluindo a primeira mulher e o primeiro astronauta parceiro internacional – para explorar a lua em busca de descobertas científicas, evolução tecnológica, benefícios econômicos e para construir a base para futuras missões tripuladas a Marte”, enfatizou a agência em comunicado. Estaríamos, então, perto de entoar a gloriosa frase de Buzz Lightyear? A depender das novas investidas da NASA, daqui a pouco poderemos soltar um “ao infinito, e além”. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas