Novo BMW X3 está mais conectado e pode ser controlado pelo smartphone; veja teste

O utilitário esportivo BMW X3 chega à sua quarta geração de olho nas prioridades de novos consumidores. A fabricante anuncia maior eficiência energética e mais conectividade, com modos avançados de direção autônoma e até controle remoto via celular. A receita parece sob medida para um usuário preocupado com o meio ambiente e quase viciado em avanços tecnológicos. A reportagem dirigiu duas versões do novo SUV. A M50 xDrive tem motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha, que entrega 404 cv de potência. A aceleração do zero aos 100 km/h ocorre em 4,6 segundos, de acordo com a montadora. Já a opção mais simples usa o 2.0 turbo de quatro cilindros (211 cv). BMW apresenta novo X3, SUV que chega ao Brasil em 2025 - Daniel Kraus/Divulgação O trajeto de cerca de 200 km no sul da Alemanha incluiu as famosas autobahns (rodovias sem limite de velocidade), estradas vicinais mais sinuosas e trechos urbanos. A direção do X3 é bem direta e responsiva, e a suspensão adaptativa garante bom nível de estabilidade. A tração integral ajuda a compensar os efeitos do centro de gravidade elevado. Como em outros BMW, é possível selecionar no painel as respostas de motor, câmbio, direção e suspensão, com programações focadas em esportividade, eficiência ou conforto. A versão M50 tem desempenho de respeito para um carro de 2.055 kg. As aletas atrás do volante permitem trocas manuais das oito marchas e um pouco mais de dinamismo —e ainda há a função boost, que oferece um extra na aceleração por dez segundos. Mas, no fim do dia, ainda se trata de um SUV, mesmo no modo Sport. Já a opção 2.0 sente muito mais o peso do X3. Afinal, o quatro cilindros tem praticamente a metade da potência e do torque para empurrar um peso similar (1.930 kg). As duas configurações são consideradas híbridas leves: o sistema auxiliar de 48 volts ajuda a otimizar o desempenho, principalmente dando um empurrão adicional no início de acelerações mais vigorosas. A versão M50 ainda conta com grade dianteira dinâmica, em que as aletas podem se movimentar para otimizar o fluxo de ar. A eficiência do sistema de direção autônoma nível dois impressiona. O SUV tem detecção de obstáculo, assistente de faixa e mantém velocidade e distância do carro à frente conforme programado. Quando os recursos são acionados em conjunto, o X3 consegue rodar sem a intervenção do motorista, incluindo curvas, acessos viários e, se solicitado pelo condutor, trocas de faixa. Interior do novo BMW X3 permite combinar cores diferentes para iluminar cabine - Daniel Kraus/Divulgação Durante o teste, o sistema foi impecável em rodovias e trechos urbanos, passando a bola para o condutor em raras ocasiões. Estas foram curvas muito fechadas e vias locais muito estreitas, com sinalização de difícil leitura para os sensores do carro. O motorista, no entanto, ainda precisa manter as mãos no volante. Se não fizer isso, o sistema desliga depois de alguns alertas visuais e sonoros. A BMW ainda não equipou o X3 com o seu sistema autônomo de nível 3, que permite ficar com as mãos livres. Em algumas manobras de estacionamento, o motorista pode dirigir o X3 sem estar ao volante, usando o celular como controle remoto. Dá para deslocar o modelo para frente ou para atrás em baixas velocidades, o que é muito útil para entrar e sair do carro naquelas vagas apertadas de shoppings. O X3 traz ainda um assistente de voz bastante responsivo. Desenvolvido com base na Alexa, da Amazon, o sistema foi eficiente em executar diversos comandos, como trocar os modos de condução, e ajustar o ar-condicionado. Basta dizer "Hello BMW" e "conversar" com o carro. A cabine tem o acabamento elegante que se espera da categoria, mas a iluminação interna em LEDs passa um pouco da conta. As cores podem ser escolhidas pelo motorista ou se alternar de acordo com o modo de condução. A nova geração do X3 aposta em um design descrito pela marca como "monolítico". Há poucos vincos na carroceria: apenas algumas linhas mais essenciais são destacadas de forma contínua, criando essa impressão de um bloco único, o que, de fato, confere um ar mais robusto. O SUV está 34 mm mais longo (4,75 m) e 29 mm mais largo (1,92 m), com a distância entre os eixos mantida em 2,86 m. Só a altura diminuiu, perdendo 25 mm para melhorar a aerodinâmica. O isolamento acústico poderia ser melhor, uma vez que os ruídos do rolamento da carroceria invadem a cabine em medida um pouco acima do esperado para um BMW. Além das versões testadas, o X3 a gasolina é oferecido na configuração híbrida plug-in (303 cv combinados). Há também opções a diesel, que não serão vendidas no Brasil. A nova geração do SUV começa a ser vendida no Brasil em 2025, logo depois dos mercados de maior volume para o modelo. As prioridades estão na Europa, na América do Norte e na China --que receberá uma versão com distância entre os eixos alongada, ao gosto local. Embora monte grande parte de seus veículo

Novo BMW X3 está mais conectado e pode ser controlado pelo smartphone; veja teste
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