Lucas Di Grassi celebra 10 anos de atividade na Fórmula E

Lucas Di Grassi celebra 10 anos de atividade na Fórmula E Di Grassi em 2015, temporada de abertura da Fórmula E ABT Lucas em 2017, ano em que foi campeão mundial de Fórmula E ABT Carros da categoria um dia antes de competirem no ePrix de Paris, também em 2017 ABT Brasileiro já subiu ao pódio por 40 vezes ABT Brasileiro relembrou momentos da carreira e refletiu sobre seu envolvimento no crescimento e inovações do mais bem-sucedido campeonato mundial lançado nas últimas décadas Em 13 de setembro de 2014, Lucas Di Grassi venceu o primeiro ePrix da história em Pequim, com a equipe ABT. Desde então, a Fórmula E cresceu e se fortaleceu, com Lucas envolvido desde a concepção do campeonato. Nesta entrevista, o brasileiro reflete sobre os dez anos do campeonato que ajudou a criar e o futuro com a ABT que em 2025 terá como parceiros a Lola e a Yamaha. Qual é a sua primeira memória da Fórmula E? “Eu me lembro muito claramente, era no começo de julho de 2012. Eu estava em um hotel em Londres quando Alejandro Agag me ligou. Juntos, estivemos envolvidos em muitos projetos de automobilismo e sempre estávamos pensando em novas ideias, especialmente coisas que poderiam ser completamente diferentes e revolucionárias no automobilismo. Ele me disse que queria falar sobre um novo projeto que estava desenvolvendo, um campeonato de corridas com carros elétricos. Sem especificações, tipo de carro, etc., minha reação inicial foi que isso poderia funcionar. Alguns dias depois, nos encontramos em Londres para discutir o que precisávamos fazer, que, em resumo, incluía fazer tudo do zero.” Quais eram suas expectativas antes do ePrix de Pequim em 2014? “Eu estava bastante nervoso. Tínhamos mostrado um ritmo muito forte durante os testes de pré-temporada. Queria transformar aquele desempenho em um bom resultado, mas tudo era desconhecido para nós: a pista, o formato da corrida, como tudo iria acontecer. Eu me concentrei em ser consistente para obter um bom resultado para que pudéssemos construir a partir disso. Eu estava pilotando cerca de 95% do meu potencial máximo para garantir que o carro chegasse até o fim da primeira corrida.” Conte-nos sobre aquele primeiro ePrix e a vitória surpresa. “Após a volta de formação ridiculamente lenta, comecei o ePrix da primeira fila, em segundo, atrás do Nicolas Prost. Durante a troca de carro, perdi uma posição para Nick Heidfeld. Depois disso, mantive a terceira posição com os dois líderes à vista. Naquela época, lidávamos com a energia manualmente no carro e eu não tinha ideia se estava bem em termos de energia restante. Eu estava tentando calcular a energia disponível versus o número de voltas restantes. Então aconteceu o acidente da volta final, quando Heidfeld e Prost se tocaram, permitindo-me passar e vencer a corrida. Não foi a forma como eu gostaria de vencer, mas estávamos extremamente felizes. Às vezes, você precisa aproveitar os momentos de sorte. Foi muito legal ser o primeiro vencedor de um ePrix.” Em 2014, quando você pensava como a Fórmula E estaria em dez anos: quais expectativas foram alcançadas e quais não foram? “De forma geral, a Fórmula E avançou muito. Tecnicamente, os carros estão mais rápidos e melhores. Os locais e a qualidade das corridas, pilotos e equipes continuaram a melhorar ao longo dos anos. O campeonato é muito profissional e bem organizado. As corridas são muito competitivas. Economicamente, o campeonato atendeu às expectativas dos parceiros e patrocinadores. A exposição geral da Fórmula E também melhorou. No começo, tivemos que explicar o que era o campeonato, agora todo mundo sabe que a Fórmula E existe. Mas uma coisa que ficou aquém das minhas expectativas é a percepção e compreensão geral do campeonato. Há uma grande comunidade que é contra as corridas elétricas e a favor do automobilismo tradicional com motores de combustão interna. Para mim, o automobilismo não precisa ser apenas de uma forma, é um esporte que pode utilizar muitos tipos diferentes de tecnologia. Sinto que mais poderia ter sido feito para tentar melhorar a percepção pública da Fórmula E.” Você tem sido muito bem-sucedido na Fórmula E: empatado com mais vitórias e liderando em termos de pódios. O que você precisa para se sentir confortável e bem-sucedido na pista? “Você precisa de um pacote completo: equipe, piloto e carro. E é importante mencionar que a maior parte dos meus resultados foi com a equipe ABT. Ter essa equipe ao meu lado desde o primeiro dia foi super importante para mim. Desenvolvemos o carro e a equipe juntos. Foi uma boa receita para o sucesso. Além disso, eu levei a Fórmula E muito a sério e queria ser bem-sucedido. Eu queria vencer e me tornar o campeão. Também coloquei um esforço enorme, tanto na pista quanto fora dela. Quando quero algo, dou tudo de mim. E a Fórmula E foram dez anos de trabalho árduo, noites sem dormir e pressão. Em resumo, o sucesso da nossa equipe se resumiu ao esforço, disciplina e vontade de fazer dar certo.” Qual fo

Lucas Di Grassi celebra 10 anos de atividade na Fórmula E
Publicidade (DT)
Publicidade (DT)
Lucas Di Grassi celebra 10 anos de atividade na Fórmula E Di Grassi em 2015, temporada de abertura da Fórmula E ABT Lucas em 2017, ano em que foi campeão mundial de Fórmula E ABT Carros da categoria um dia antes de competirem n >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site AUTOMUNDO.