Fórmula CEFAST, apoiada da FPT Industrial é campeã da SAE Brasil

Equipe do CEFET-MG liderou provas de Design, Aceleração, Autocross e Enduro na 20ª Competição Fórmula SAE BRASIL e representará o Brasil na SAE International em 2025  Quatro primeiros lugares, muita dedicação e energia de sobra para as próximas provas. Apoiada pela FPT Industrial, a equipe Fórmula Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), é uma das vencedoras da 20ª Competição Fórmula SAE BRASIL, campeonato que estimula estudantes de engenharia a colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula no desenvolvimento de um veículo monoposto do tipo Fórmula. A equipe conquistou em Piracicaba (SP) seu quinto título na Fórmula SAE BRASIL, com a primeira posição no pódio na categoria Combustão, consagrando um sucesso incentivado pela FPT Industrial.  A Fórmula Cefast liderou as provas de Design (avalia arquitetura do projeto de engenharia do carro), Aceleração, Autocross (dirigibilidade do carro, aceleração e frenagem) e Enduro (desempenho, durabilidade e confiabilidade).  Arthur Afonso, gerente de Suspensão da equipe, contam que os dias de provas foram intensos. Os avaliadores são engenheiros já formados na área, que exigem bastante da equipe, composta por 36 alunos, das áreas de engenharia mecânica, elétrica, produção civil, computação e ensino médico do CEFET. "Na dinâmica entre colocar o carro para rodar, fazer ajustes e retornar, é preciso treinar a equipe para fazer mudanças rápidas", revela.  Em relação ao carro de 2023, o protótipo deste ano, o ES-14, recebeu uma série de melhorias no pacote aerodinâmico. "A asa dianteira do carro mudou completamente. Na asa traseira adicionamos componentes aerodinâmicos. Também trocamos os assoalhos. A partir disso conseguimos fazer a atualização conforme a necessidade", explica Heitor Morais, chefe de Aerodinâmica.  Os testes realizados com os equipamentos cedidos pela FPT Industrial, bem como as provas de dinamômetro de motor, ajudaram muito o time a desenvolver o design dos coletores de admissão e escapamento do monoposto. “Com isso, também conseguimos aprimorar a calibração do motor, o que ajudou a batermos o recorde nacional da prova de aceleração, com o tempo de 3,84s para percorrer 75 metros”, diz Fernanda Rocha, que assumiu