5 carros que decepcionaram nas vendas e saíram rápido de linha no Brasil

Modelos como Hyundai Veloster e Chevrolet Sonic não corresponderam às expectativas e logo deixaram o nosso mercado Muitos carros fizeram sucesso por décadas no Brasil. Kombi, Fusca, Gol, Uno, Palio, Monza, Corsa são alguns dos inúmeros exemplos que podem ser lembrados. Mas também temos outros tantos que foram lançados com grandes expectativas, mas não corresponderam e saíram de linha bem rápido. Autoesporte relembra cinco carros da última década que não tiveram vida longa no Brasil e saíram de linha sem deixar muita saudade do público. 1) Caoa Chery Tiggo 3X Abrindo a lista, está um carro que teve uma passagem relâmpago pelo mercado: o Tiggo 3X. O SUV compacto ficou menos de um ano de mercado: chegou em junho de 2021 e saiu de linha em maio de 2022. Produzido em Jacareí (SP), o Tiggo 3X tinha motor 1.0 turbo flex de três cilindros de até 102 cv e 17,1 kgfm, com câmbio automático do tipo CVT que simula 9 marchas. O preço era o atrativo: a versão Plus custava R$ 99.990 e a Pro, R$ 103.990. Mesmos com esses valores, o modelo fracassou nas vendas. E pelos testes feitos por Autoesporte, dá para dizer que um dos grandes culpados foi o motor, que tinha calibração bem estranha e trazia uma vibração muito grande para dentro da cabine. Nesses 11 meses de mercado, o Tiggo 3X vendeu apenas 8.332 unidades, de acordo com Fenabrave, associação que representa as concessionárias. 2) Kia Rio Kia Rio vendeu pouco mais de 500 carros no Brasil Auto Esporte O Kia Rio também teve uma passagem rápida no Brasil. Foi lançado em janeiro de 2020, com preços entre R$ 69.990 e R$ 78.990, e deu adeus em novembro de 2021após vender apenas 539 unidades. A novela sobre a chegada do compacto durou mais do que o carro em si. O Rio foi especulado no Brasil por anos. Chegou a ser falado que viria durante as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro e depois foi apresentado Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, mas o Grupo Gandini foi postergando a chegada ao país por conta da alta do dólar. Quando de fato chegou, já estava antigo. O motor era o 1.6 16V aspirado flex de até 123 cv e 16 kgfm, com câmbio automático de seis marchas — mesmo propulsor do HB20. 3) Peugeot 5008 Novo Peugeot 5008 tinha capacidade para sete pessoas Auto Esporte O 5008 foi lançado no Brasil em março de 2018 e se despediu em maio de 2021. O volume de vendas foi tão discreto que o SUV de sete lugares nem aparece nas listas da Fenabrave neste período em que foi vendido no Brasil. O motor 5008 era o 1.6 THP turbo de 165 cv e 24,5 kgfm com câmbio automático de seis marchas. Porém, o modelo já está com o passaporte de volta carimbado por aqui. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. De acordo com a vice-presidente da Peugeot na América do Sul, Fabiana Figueiredo, a marca já iniciou os estudos para importar a nova geração elétrica do 5008 para cá em 2025. Leia os detalhes aqui. 4) Hyundai Veloster Hyundai Veloster passou por polêmica no pouco tempo em que foi vendido Divulgação Esse talvez seja o caso mais lembrado da década passada. O Veloster foi lançado em agosto de 2011 e logo nos primeiros meses se envolveu em polêmica. Um proprietário do hatch acusou a Hyundai Caoa de propaganda enganosa sobre a potência do carro. A fabricante anunciava que o carro vinha com motor 1.6 GDI de 140 cv com injeção direta que fazia até 15,4 km/l, mas na verdade o propulsor era um 1.6 DOHC com injeção convencional que produzia apenas 128 cv. Algumas das peças divulgadas pela marca também não faziam parte da lista de equipamentos. Entre suas polêmicas e a promessa de um desempenho que nunca entregou, o Veloster saiu de linha em fevereiro de 2014 e teve 13.480 emplacamentos durante sua vida no país. 5) Chevrolet Sonic Chevrolet Sonic LTZ 2012 ficou pouco mais de dois anos no mercado Auto Esporte O Sonic chegou em maio de 2012 como o primeiro carro feito na Coreia do Sul pela marca e exportado para o Brasil. Mas parece que não muito sorte. O modelo chegou para preencher a lacuna entre os compactos Onix e Prisma e a família Cruze, de tamanho médio. Para piorar, a partir de 2013 o Sonic passou a ser importado do México e “brigava” com o Tracker pelas restritas cotas de importação. Hatch e sedã tinham bom pacote de equipamentos, mas manutenção complexa com defeitos na programação do motor, provocando falhas no funcionamento. No caso, o 1.6 flex Ecotec de até 122 cv e 16,3 kgfm, com opção de câmbio manual de cinco marchas e automático de seis — que também ficou marcado por problemas. O modelo durou pouco menos de dois anos por aqui, saindo de linha em fevereiro de 2014 com menos de 100 mil exemplares vendidos somando as duas carrocerias. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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