Teste: novo Peugeot 2008 consegue ser o melhor SUV compacto do Brasil?

SUV compacto chega na segunda geração mais equipado e com motor 1.0 turboflex do Pulse “Certas coisas nunca mudam”. Posso começar esse texto dizendo que esse ditado é relativo, usando como prova a nova geração do Peugeot 2008. O SUV compacto estreia no Brasil como linha 2025 com o motor 1.0 GSE turbo flex, já conhecido por equipar outros modelos da Stellantis, como Fiat Pulse, Fastback e Strada. Mas não é só: também chega mais equipado, com uma nova versão topo de linha: a GT. O novo 2008 vem ofensivo, pelo menos nesse primeiro momento, no qual os preços ficam entre R$ 119.990 e R$ 149.990. São três versões: Active, Allure e GT. Clique aqui para ver a lista completa de preços e equipamentos. Entretanto, no fim de agosto, todas as versões vão ficar R$ 20 mil mais caras na tabela. Isso significa que a configuração mais cara vai custar nada menos que R$ 169.990. Preço salgado, ainda mais na briga com os rivais Renault Kardian, Fiat Pulse, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross. De qualquer forma, a Peugeot precisou adotar uma nova estratégia para melhorar as vendas do SUV no Brasil. Afinal, nos seis primeiros meses de 2024, emplacou apenas 739 unidades do 2008, segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O T-Cross, por exemplo, vendeu 31.519 unidades, 40 vezes mais que o rival da marca francesa. Algo que pode explicar essa baixa nas vendas é a (até então) falta de atualização, já que só agora o Peugeot 2008 trocou de geração e recebeu a nova plataforma modular CMP, a mesma do irmão 208. E, a partir de agora, o SUV virá da Argentina e não mais de Porto Real (RJ). Falaremos sobre isso mais adiante. Novo Peugeot 2008 Fato é que o valor elevado também aumenta o nível de exigência. Não só em estética e de desempenho, mas em termos de tecnologia. Algo que ajuda o novo 2008 é o design, igual ao facelift do modelo à venda na Europa. A impressão é de que o SUV (finalmente) perdeu aquele ar de perua anabolizada com cara de anos 2000 – que na geração passada recebeu muitas críticas – e está mais moderno. Alguns itens ajudam nesse aspecto, como a nova grade frontal com filetes verticais que dão a impressão de um efeito tridimensional, assim como as luzes diurnas no para-choque que imitam as presas do leão. Faróis e lanternas são de LED. O SUV mudou mais que apenas “algumas coisas” e deixou de lado aquela roupagem básica. Initial plugin text Nessa nova fase, a Peugeot também aplicou seu novo logo. Outro destaque são as rodas de 17 polegadas, com um acabamento diamantado e design esportivo. A versão GT ainda traz elementos a mais, como detalhes em preto piano e o teto bitom. Na linha 2025, o Peugeot 2008 também cresceu. Nas dimensões, passa a ter 4,30 metros de comprimento, o que significa que ele está 14 centímetros mais comprido. Já a distância entre-eixos aumentou em 6 cm, com um total de 2,60 m. São, ainda, 1,77 m de largura, um aumento de 3 cm. Com isso, o espaço para pernas e ombros na segunda fileira está maior. Peugeot 2008 GT traz rodas de 17 polegadas Jady Peroni/Autoesporte + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Algo que não chega a incomodar, mas pode atrapalhar pessoas mais altas, é o espaço para a cabeça. Afinal, são meros 1,54 m de altura, pouco mais que um Volkswagen Nivus. Eu, com minha singela altura de 1,60 m, me aproximei do teto. O túnel central atrapalha um pouco um eventual terceiro passageiro que faça a viagem no meio, mas não tanto para trajetos mais curtos. Senti falta mesmo de saídas de ar na traseira, item quase mandatório no segmento. Pelo menos há duas tomadas USB, uma convencional e outra do tipo C, além de luzes auxiliares. Por fim, o porta-malas do Peugeot 2008 é mediano, com 374 litros no método de medição VDA (por bloquinhos sólidos de 1 litro cada). Chega a ser maior que o do Kardian, que oferta 358 litros, mas perde do Nivus e seus 415 litros, por exemplo. Ainda assim, seria bom ter a mesma capacidade da configuração elétrica e-2008, que oferta 434 litros. Culpa do estepe, ausente na configuração elétrica, que aposta em um kit de reparo emergencial. Peugeot 2008 GT tem lanternas de LED dividas em três partes Jady Peroni/Autoesporte Boa lista de equipamentos Seja como for, o grande acerto da Peugeot para o 2008, na minha opinião, foi o interior. O painel é o mesmo do irmão 208, que também recebeu motor turbo recentemente. Mas, ao contrário do hatch, o SUV tem um revestimento mais refinado, mesmo que a presença de plástico rígido nas portas e painel deixe um pouco a desejar para um carro que vai alcançar R$ 170 mil - e que traz um acabamento quase todo macio ao toque na Europa. O freio de estacionamento elétrico, o volante multifuncional i-Cockpit, do tipo ovalado, com uma pegada mais esportiva, e o design dos bancos – com costuras brancas e verdes na versão GT – chamam atenção. Me agrada que os comandos do ar-condicionado digital e o regulador

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