GP da Áustria foi o round 1 de Norris x Verstappen

Era inevitável: Lando Norris não tinha gostado nada de sua largada e primeira curva na Espanha, sabia que o rendimento da McLaren não condizia com a conduta passiva que tinha tido em outras ocasiões com Max Verstappen, já que agora estava lutando, sim, por vitórias com o holandês. E o tricampeão não é de aliviar. Com um toque entre os dois, a vitória acabou nas mãos de George Russell. Verstappen segue a cartilha que aprendeu na sprint Max Verstappen percebeu na sprint que teria dificuldade de escapar de Lando Norris se o piloto da McLaren conseguisse ficar dentro de sua zona de DRS. Afinal, são três zonas de ativação no Red Bull Ring. Então sua primeira missão no GP era abrir rapidamente 1s de vantagem, usando o fato de a Red Bull ser melhor no começo dos stints que a McLaren no momento. E ele fechou a primeira volta da prova 1s3 à frente. Norris nunca conseguiu diminuir essa diferença. Na verdade, ela só aumentou, em ritmo de mais de 0s2 por volta, numa dinâmica diferente do que vimos nas últimas corridas. A Red Bull esteve bem equilibrada desde a primeira ida de Verstappen à pista, diferentemente do que vinha acontecendo nas provas anteriores, e ele estava voando nas curvas de alta do Red Bull Ring, com mais confiança. Como Verstappen viu vantagem de 8s desaparecer Tudo parecia sob controle. Quando os dois pararam e trocaram os pneus médios pelos duros, na volta 23, a diferença era de mais de 5s. Com os duros, Max abriu de maneira mais lenta, chegou a ter 8s2 de vantagem, e a partir da volta 40, passou a sofrer. Os pneus já não estavam na melhor das condições e o fato dele estar pegando uma sequência de retardatários não ajudava. A diferença estava em 6s9 quando a Red Bull o chamou aos boxes, na volta 51, com 20 voltas para o final. O que Verstappen julgou ser uma demora tinha lá suas justificativas. A Red Bull tinha apostado que os duros seriam os pneus da corrida, e guardaram dois jogos novos. A McLaren (e a maioria dos demais) guardou dois médios novos. Isso significava que Verstappen faria a parte final da prova, que é o momento em que a McLaren cresce, com um médio usado, contra um médio novo de Norris. Se eles antecipassem muito a parada, correriam risco no final. A diferença construída no início da prova, contudo, poderia ser suficiente. Não fosse uma falha no pitstop, que custou 4s desse tempo. Verstappen voltou para a pista 1s7 na frente de Norris, que novamente parou na mesma volta. Como a disputa entre Norris e Verstappen escalou Max, então, trava o pneu, compromete essa fase importante para controlar a vida da borracha, Norris entra em sua zona de DRS e não sai mais. Uma combinação de erros não relacionados à performance e forçados pela McLaren, em oposição à execução perfeita de sete dias antes. O resto é história. Norris tenta por dentro na curva 3, Max se mexe na freada e eles não batem porque Lando consegue tirar da traseira dele. Na segunda tentativa, Lando se joga bem tarde para tentar evitar o mesmo movimento do oponente, e é claro que não dá certo e ele sai da pista. Já sabendo que tinha uma punição de 5s por ter passado quatro vezes do limite de pista, Norris tenta por fora na 3 quando percebe Max fora da trajetória. Há espaço quando ele se joga, mas não há mais espaço no meio da manobra. Eles se tocam e os dois furam os pneus. Verstappen cai para quinto, e leva uma punição de 10s que não altera o resultado. Norris toma o cuidado de pagar a punição primeiro e depois abandonar. George Russell agradece George Russell vinha fazendo uma corrida solitária. Largou em terceiro, chegou a ser brevemente ultrapassado por Lewis Hamilton, deu o troco, e viu o companheiro ir caindo. Primeiro por ter tido de devolver a posição para Sainz depois de tê-lo ultrapassado por fora da pista na primeira volta, depois por danos no assoalho, pelo ataque às zebras, que lhe custou pelo menos 0s2 por volta nos cálculos da equipe, e por uma punição de 5s depois de tocar a linha branca na entrada dos boxes. Russell, por sua vez, tinha se mantido longe dos problemas. Controlou a distância para Sainz o tempo todo, mantendo-o a 4s, longe o suficiente para nao ter o risco de levar um undercut. Uma corrida tranquila para o terceiro pódio seguido da Mercedes que acabou se tornando a primeira vitória do time neste regulamento, e de Russell na F1. Maior ameaça a Russell seria Piastri A Mercedes também monitorava a corrida de Oscar Piastri. Largando em sétimo depois de uma volta deletada por uma margem mínima, o australiano vinha com um bom ritmo tentando uma estratégia de offset. Ou seja, ele tentava ficar mais voltas nas pista que seus rivais para ir construindo uma vantagem de pneus no final. Ele ganhou a posição de Leclerc quando o monegasco ficou esprimido entre ele e Perez e danificou sua asa dianteira – em choque que também danificou a Red Bull. Depois ultrapassou Hamilton na pista e, sete voltas para o final, passou Sainz também na pista. Faltaram voltas para ele ir à caça de Russell e o australiano terminou em s

GP da Áustria foi o round 1 de Norris x Verstappen
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