HISTÓRIA - VOLKSWAGEN SANTANA 40 ANOS NO BRASIL

 Ele nasceu como sedã de luxo, foi policial e se aposentou acolhido pelos taxistas. O Santana foi lançado há 40 anos e construiu, durante 22 anos,  uma história de requinte, inovação e também decadência.1a Geração - 1984 a 1991Sua trajetória começa em 1984, quando a Volkswagen, que carrega no nome o lema "O Carro do Povo", pretendeu fabricar no nosso país o primeiro modelo de luxo da marca. O Passat - que o antecedeu, mas conviveu com ele durante quatro anos - estava muito velho para enfrentar concorrentes modernos como Monza e Del Rey.A solução foi produzir a versão sedã da segunda geração do Passat, lançada quatro anos antes na Europa. A tal variação três volumes, que surgiu um ano depois, era chamada de Santana, região montanhosa californiana que tem um vento forte, quente e seco. A matriz da VW tem o hábito de batizar os seus carros fazendo alusões a correntes de ar (Passat, Scirocco, Vento e Bora). E o nome Santana também foi adotado aqui no Brasil, onde obteve mais sucesso de vendas que no Velho Continente. Lá, ofuscado pelo luxo dos Audis, ele mudou de nome para Passat em 1985 e evoluiu bastante, ao contrário do Santana daqui.O Santana era um carro de linhas retas, capô longo, traseira levemente alta, faróis retangulares, lanternas finas e horizontais e grande área envidraçada, com direito a ampla terceira janela lateral. Media 4,54m de comprimento e tinha distância entre-eixos de 2,55m. O interior era muito bem acabado, com revestimento aveludado. Saídas de ar, comandos do ar condicionado e rádio toca-fitas eram concentrados numa espécie de caixote acima do console central. O quadro de instrumentos também estava no conjunto. Suas luzes de operação eram em LED, padrão que depois foi adotado em todos os modelos da marca por aqui: do Gol GL até o velho Passat.O Santana chegou ao mercado brasileiro nas versões de acabamento CS (Comfort Silver), CG (Comfort Golden)  e CD (Comfort Diamond). Além do ar condicionado e do toca-fitas, a CD completa também tinha cintos de segurança de 3 pontos retráteis e apoios de cabeça nas extremidades do banco traseiro, que também vinha com apoio de braço no centro, direção hidráulica, vidros, travas e antena elétricos, lavadores de faróis e rodas de liga-leve.O único motor era um moderno 1.8, de 92 cavalos com álcool (não existia flex), montado na posição longitudinal. O câmbio manual de cinco marchas, também novo, era exclusivo da versão mais cara. As demais tinham quatro. Havia também a opção de transmissão automática, de três velocidades, além de uma luz no painel para indicar a mudança de marcha.Em 1985 foi lançada a Santana Quantum, primeira perua nacional de quatro portas desde a Simca Jangada dos anos 60. Naqueles anos 80, a maioria dos brasileiros só queria saber de carros de duas portas. Até as concorrentes como Caravan e Belina e as compactas Panorama e Parati só existiam nesta configuração. Desta forma, as quatro portas da Quantum não deixavam de ser uma inovação e eram um atraente diferencial. Por causa desta peculiaridade nacional, o Santana sedã também tinha uma versão de duas portas, inexistente na Europa, mas a Quantum só com quatro.A perua tinha bagageiro no teto e cobertura do porta-malas sanfonada. Ela já usava o novo motor AP800, que rendia 94 cavalos a álcool e 90 cv a gasolina. O sedã também adotou a novidade. No ano seguinte, a linha ganhou uma leve reestilização, com para-choques dianteiros prolongados quase até o chão. Houve mudança de nomenclatura das versões, que passaram a se chamar CL, GL (com rodas de liga-leve de desenho exclusivo para ser a versão esportiva da linha) e GLS (que posteriormente ganhou a opção de teto solar chapado), além de ganhar uma bem básica, a C. Os faróis de neblina, exclusivos da versão GLS, passaram para a grade, ladeados pelos faróis comuns. Os piscas, que ficavam na extremidade da dianteira, se mudaram para o para-choque. Este visual já era usado na Europa desde 1981 e, lá, as luzes de neblina eram trapezoidais. O motor ganhou mais dois cavalos de potência, passando a render 96 cv com álcool.Em 1988, a linha Santana ficou mais forte com o motor 2.0, chamado estrategicamente de 2000, em alusão ao último ano do século que na época ainda estava longe. Rendia 112 cavalos com álcool. O alvo era o Monza 2.0, que andava mais. O 1.8 foi rebatizado de AP1800, mas era tão rejeitado que passou a ser vendido apenas por encomenda na versão CL. Graças ao novo propulsor 2000, o Santana ganhou a sua única eleição de Carro do Ano pela revista Autoesporte, em 1989.        A injeção eletrônica de combustível já estava no mercado desde aquele ano no Gol GTi. Para (novamente) responder ao Monza - que aposentou o carburador no Classic 500 EF (em homenagem a Emerson Fittipaldi, que vencera naquele ano as 500 Milhas de Indianápolis) - e tentar ser o segundo carro brasileiro com a nova injeção, a Volkswagen lançou, em 1990, o Santana Executivo, identificado apenas pela sigla EX. A potência líquida do motor 2000, que só podia ser movido a ga

HISTÓRIA - VOLKSWAGEN SANTANA 40 ANOS NO BRASIL
Publicidade (DT)
Publicidade (DT)
 Ele nasceu como sedã de luxo, foi policial e se aposentou acolhido pelos taxistas. O Santana foi lançado há 40 anos e construiu, durante 22 anos,  uma história de requinte, inovação e também decadência.1a Geração - 1984 a 1991Sua trajetória começa em 198 >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site AUTOMUNDO.