Acidente na África: adaptação à mão inglesa pode facilitar acidentes fatais

"É uma situação de risco potencial, ainda mais porque as pessoas estão de férias e talvez não estejam tão atentas quanto deveriam. A mudança para a mão inglesa pode induzir o condutor a cometer erros que resultem, inclusive, na invasão da faixa contrária", concluiu o perito.O acidenteA grave batida resultou na morte da cirurgiã plástica Natale Gontijo-de-Amorim e de oito ocupantes do outro veículo. O médico Charles Sá, que estava ao volante no momento da colisão, foi o único sobrevivente. Ele, que ficou desacordado após o impacto, escreveu a um amigo nas redes sociais expressando sua incredulidade por ter sobrevivido."Não entendi ainda o porquê fiquei vivo, mas Deus deve estar com alguns planos para mim. Este acidente aconteceu no nosso deslocamento na rodovia. Aqui é mão inglesa. Na batida, fiquei desacordado, não lembro de muita coisa", escreveu.Charles e Natale planejavam uma viagem de 15 dias pela África, cruzando diversos parques e reservas naturais em um SUV 4x4, sem a companhia de um guia. "Vamos cruzar a África em SUV 4x4, só nos dois, sem guia, passaremos por vários parques e reservas contemplando a natureza primitiva", contou o médico em uma de suas redes sociais antes do trágico acidente.Charles lamentou a morte das oito pessoas que estavam no outro veículo e enfatizou que nunca havia se envolvido em um acidente de carro antes. "Nunca tinha batido de carro em toda a minha vida. Esta foi a primeira vez. Bafômetro foi negativo."

Acidente na África: adaptação à mão inglesa pode facilitar acidentes fatais
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"É uma situação de risco potencial, ainda mais porque as pessoas estão de férias e talvez não estejam tão atentas quanto deveriam. A mudança para a mão inglesa pode induzir o condutor a cometer erros que resultem, inclusive, na invasão da faixa contrária" >>>

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