Teste: Mitsubishi Eclipse Cross Rush é SUV médio com preço de compacto
Nova versão de entrada do SUV médio perde itens, mas mantém a boa dirigibilidade Em um mercado com dezenas de SUVs, compactos e médios podem ocupar a mesma faixa de preço. O jogo fica mais embaralhado pois há compactos super equipados com preços mais altos e médios menos equipados e mais baratos. O novo Mitsubishi Eclipse Cross Rush é um exemplo do segundo grupo. Lançada como série especial meses atrás, se tornou integrante fixa no catálogo da marca com o convidativo preço de R$ 164.990. Como referência, um Hyundai Creta N Line custa R$ 180.490, pouco mais que Volkswagen T-Cross Highline, de R$ 175.990. Porém, o Eclipse Cross é cerca de 30 cm mais comprido que os rivais. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. São 4,55 metros de comprimento. Se o entre-eixos de 2,61 m não empolga, a percepção de espaço interno convence. No porta-malas, vão bons 473 litros. Porta-malas do Eclipse Cross Rush acomoda bons 473 litros André Paixão/Autoesporte Voltando ao preço, a receita para custar o mesmo que rivais menores é uma dieta na lista de itens de série. Como diz o velho ditado proferido nas feiras de rua do Brasil, não paga, mas também não leva. No caso do Eclipse Cross Rush, as ausências são consideráveis. Começando pela chave, que não é do tipo canivete e foi emprestada da picape L200 Savana. Não chega a ser tosca, como nos Citröen C3 e Aircross, mas exacerba a simplicidade. Os LEDs dos faróis se foram, dando lugar a projetores com lâmpadas halógenas. Para que eles sejam acesos, nada de sensores. Pelo menos se esquecer ligado, o computador de bordo na minúscula telinha colorida emite um sinal visual, acompanhado de um alarme. No Mitsubishi Eclipse Cross Rush, só a assinatua é de LED; conjunto principal é halógeno André Paixão/Autoesporte Na cabine, mais concessões. Freio de estacionamento eletrônico? Nem pensar. E como o console central é elevado, não sobrou outro lugar para posicionar a alavanca, senão ao lado do porta-copos. Para esconder as teclas de partida por botão e outros recursos indisponíveis no Eclipse Cross Rush, a Mitsubishi optou por tampas plásticas. Mas o acabamento é muito bom. Todo o painel superior é emborrachado. Freio de estacionamento eletrônico deu lugar a velha alavanca no Eclipse Cross Rush André Paixão/Autoesporte Lembra da chave simples? Como você pode imaginar, ela é essencial para dar a partida à moda antiga. Ao fazer isso, percebemos que a melhor característica do Eclipse Cross foi mantida. É o conjunto mecânico formado pelo motor 1.5 turbo de 165 cv de potência e 25,5 kgfm de torque aliado ao câmbio automático do tipo CVT. Ao contrário da opção topo de linha, a tração é dianteira. O câmbio CVT tem 8 marchas simuladas e permite “trocas” na própria alavanca. Não é preciso, já que o comportamento da caixa é correto na maioria esmagadora das situações. Mesmo quando precisa de mais potência e torque, basta um toque um pouco mais profundo no acelerador para receber um kickdown em troca, acompanhado do ganho de velocidade. Chave do Mitsubishi Eclipse Cross Rush não é do tipo canivete André Paixão/Autoesporte SUVs mais vendidos em abril: T-Cross segue líder e Kardian estreia bem Toyota Corolla Cross 2025: 3 pontos fortes do SUV e 3 que precisam melhorar Aqui há um adendo. O Eclipse Cross é montado em Catalão (GO), mas o motor é importado. E sem adaptações para ser abastecido com etanol. Segundo o Inmetro, as marcas oficiais são de 10,9 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada. Em nosso teste, não conseguimos passar de 9 km/l em um circuito misto. Se o consumo não é exemplar, a dinâmica de condução se destaca. Não é difícil encontrar uma boa posição de dirigir nos bancos de couro. A direção elétrica é um pouco mais pesada do que em outros SUVs. Porém, tem o peso certo para quem gosta de sentir com mais precisão o que se passa do lado de fora. Painel do Mitsubishi Eclipse Cross Rush está envelhecido, mas acabamento é bom Pablo Gonzalez/Autoesporte Pedais de acelerador e freio são muito bem dosados, entregando linearidade em acelerações e frenagens. O desempenho não é de um carro esportivo como o Eclipse da encarnação passada. Mas tampouco tem as oscilações de carroceria de um Pajero Sport, por exemplo. A suspensão com arquitetura multilink na traseira distancia o Mitsubishi de rivais dotados de eixo de torção, mais simples e barato. É aqui que percebemos que trocar um SUV compacto topo de linha por um médio menos equipado pode ser uma boa pedida para quem preza pela dirigibilidade. Initial plugin text Uma pena que o Eclipse Cross esteja voltas atrás da concorrência quando o assunto são as assistências à condução. Seria natural que a versão Rush fosse desprovida de alguns itens. Porém, a Mitsubishi entrega apenas airbags laterais e de cortina como recursos principais e adicionais ao que já é exigido pela lei. Não há alertas de saída de faixa, ponto cego ou frenagem de emergência. O controlador de veloc
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