Aumento nas tarifas sobre elétricos chineses passa a valer em agosto, diz EUA

Washington (Estados Unidos) | Reuters Alguns dos aumentos acentuados de tarifas dos Estados Unidos sobre uma série de importações chinesas, incluindo veículos elétricos e suas baterias, chips de computador e produtos médicos, entrarão em vigor em 1º de agosto, disse o gabinete do Representante de Comércio dos EUA nesta quarta-feira (22). O presidente norte-americano, Joe Biden, manterá as tarifas estabelecidas por seu antecessor republicano Donald Trump enquanto aumenta outras, incluindo a quadruplicação das taxas de importação de veículos elétricos chineses para mais de 100% e a duplicação das taxas de semicondutores para 50%. Carro elétrico da BYD em exposição em Budapeste, capital da Hungria; Biden aumenta taxas de importações sobre veículos - Attila Volgyi/Xinhua O gabinete do Representante de Comércio informou que um período de 30 dias para comentários públicos será encerrado em 28 de junho. A agência de comércio está buscando comentários sobre os efeitos do aumento tarifário proposto sobre a economia dos EUA, incluindo os consumidores, e sobre a possibilidade de aumentar a tarifa de 25% sobre máscaras faciais, luvas e seringas. Também foram fornecidos códigos tarifários específicos para cerca de 387 categorias de produtos afetados, juntamente com as novas alíquotas e datas de implementação. As tarifas previstas para 2025 e 2026 terão início em 1º de janeiro para esses anos, informou o gabinete. Os aumentos propostos nas tarifas chinesas incluem "produtos que a China pretende dominar ou produtos em setores nos quais os Estados Unidos fizeram investimentos significativos recentemente". Washington está investindo centenas de bilhões de dólares em subsídios fiscais para energia limpa a fim de desenvolver os setores de veículos elétricos, energia solar e outras novas indústrias nos EUA, e afirmou que o excesso de capacidade de produção estatal da China nesses setores ameaça a viabilidade das empresas norte-americanas. As tarifas têm o objetivo de proteger os empregos dos EUA de uma temida inundação de importações chinesas baratas. As novas medidas afetam 18 bilhões de dólares em produtos chineses importados atualmente, incluindo aço e alumínio, semicondutores, veículos elétricos, minerais essenciais, células solares e guindastes, informou a Casa Branca. O número de veículos elétricos pode ter um impacto mais político do que prático nos EUA, que importam poucos desses produtos chineses devido a tarifas anteriores sobre veículos. Tópicos relacionados Leia tudo sobre o tema e siga: sua assinatura pode valer ainda mais Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado! sua assinatura vale muito Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir

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