COLUNA MECÂNICA ONLINE®️: Carro elétrico: não compre agora

por Tarcísio Dias Hoje quero falar com você que está pensando em comprar um veículo elétrico, entrando na moda, e explicar por que você não deve fazer isso agora.Você sabia que carro elétrico também precisa de amaciamento do motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado com as pegadinhas da garantia.É por isso que você não deve comprar um veículo elétrico agora, e eu vou lhe explicar os motivos dessa decisão.Diariamente, muitas pessoas me perguntam se já deveriam comprar um veículo 100% elétrico. E minha resposta é: agora, ainda não.Há um ano acompanho essa moda crescente dos eletrificados no mercado brasileiro. Silenciosos, os elétricos representam cerca de 3% das vendas de carros novos, um percentual pequeno, mas representativo. O modelo mais vendido em 2023 e líder também este ano, o BYD Dolphin, será o veículo elétrico de exemplo em nossa matéria.O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil contrasta com um cenário adverso em outros mercados mais consolidados, como os Estados Unidos e a Europa.O primeiro aspecto considerado pelo brasileiro ao escolher um veículo é o preço. Os veículos elétricos têm um preço de compra mais alto em comparação com os veículos a combustão interna.Só para servir de comparação, um motor elétrico tem cerca de 60 peças, enquanto um motor a combustão possui 2 mil peças. Você pode estar pagando muito e levando pouco.O que muita gente não sabe é que o motor elétrico e a transmissão precisam de amaciamento, ou seja, rodar cerca de 2.000 quilômetros apenas no modo de ECO - de economia. Algo que já não acontece na grande maioria dos carros a combustão.Vamos com um exemplo prático: se você precisar trocar as lanternas traseiras do Dolphin, vai pagar cerca de 5 mil reais, isso no Mercado Livre. Por isso, muita atenção na hora do seguro. A franquia do Dolphin pode variar entre R$ 14 mil e R$ 21 mil, de acordo com a seguradora e o perfil do motorista. O motivo? Rede de assistência restrita e especializada, além da pouca disponibilidade de peças no mercado. Na Europa, muitas seguradoras estão recusando os carros elétricos da China.Fique atento à depreciação no mercado brasileiro! No primeiro ano, os 100% elétricos perdem em média de 30 a 35% do valor, enquanto nos híbridos a desvalorização é de 18%, e nos carros a combustão, de 15%.A disponibilidade de estações de carregamento pode variar dependendo da sua localização. Nem pense em comprar um 100% elétrico sem ter, pelo menos, um carregador em casa, você pode acabar ficando sem energia. A ansiedade em relação à autonomia, ou a preocupação de não encontrar uma estação de carregamento quando necessário, ainda é uma dúvida para alguns compradores.Se você é do tipo que gosta de acelerar, manter o ar-condicionado ligado, dirigir em topografias com muitas subidas, ou em regiões com temperaturas muito elevadas ou baixas, fique atento à autonomia. O carro elétrico consome mais energia na estrada do que no uso urbano.O tempo necessário para carregar totalmente a bateria de um veículo elétrico normalmente é maior do que o tempo necessário para abastecer um veículo com combustível tradicional.Durante o carregamento de um veículo elétrico, não é recomendado que os passageiros permaneçam no carro ou que se abra o capô.A BYD recomenda que o Dolphin só seja recarregado após rodar, quando a bateria está mais quente, o que permite aumentar a potência de carregamento.Com o carro frio, a tendência é que a recarga fique mais lenta, mas a BYD não define no manual o que é quente, frio ou a temperatura ideal. A BYD recomenda que o Dolphin seja carregado pelo menos uma vez por semana em carga lenta. Recargas constantes também devem ser evitadas se o veículo tiver rodado pouco.Os carros elétricos podem se tornar vulneráveis em caso de acidentes, com a possibilidade de cabos ficarem expostos ou danos à bateria.Os produtos químicos que compõem as baterias podem fazer com que o fogo, uma vez apagado, se reinicie e não pare de queimar por longas horas, com chamas intensas.Para se ter uma ideia, nos últimos seis anos, foram registrados pelo menos quatro casos de incêndios em navios cargueiros que começaram nas baterias de veículos elétricos transportados.Devido aos sistemas elétricos de alta voltagem, os veículos elétricos podem representar um risco de choque elétrico em caso de falha ou acidente.Os socorristas e técnicos de manutenção precisam de treinamento especializado para lidar com esses sistemas com segurança.Alguns veículos elétricos usam freios regenerativos, que convertem a energia cinética do movimento de volta em energia elétrica para recarregar a bateria. No entanto, em certas condições, como em superfícies escorregadias, pode haver uma sensação de falta de freio, surpreendendo o motorista. Outro detalhe importante: a regeneração de energia nas desacelerações é menor quando a bateria está mais vazia.Rodar na cidade (durante congestionamentos) e acima dos 120 km/h (em temperatura atmosférica

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