Desemprego à vista? Por que carros elétricos ameaçam o futuro dos mecânicos

Investir na preparação de novos profissionais é vital para evitar cortes drásticos de pessoal. "Eu vejo as pessoas se antecipando, técnicos, engenheiros estão se antecipando. Muitos estão vislumbrando, até para ter capacidade. Vejo alunos sendo levados para fora para fazerem a capacitação dentro da própria empresa", declara Wanderlei.Oferecer novos serviços pode ser uma maneira de garantir o trabalho das equipes de reparo das concessionárias e outras lojas. "O intervalo de manutenção dos veículos elétricos é diferente e certamente gera uma necessidade de readequação do segmento de reparos e vai depender muito da capacidade de oferecer a manutenção preventiva e serviços adicionais que tragam o cliente para o centro automotivo para um ganho de conforto e produtividade", projeta Cleber.Diferentemente dos Estados Unidos, Europa e China, a mudança de rumo do mercado brasileiro promete ser mais gradual e segura. Os híbridos leves, convencionais e plug-in serão etapas até os elétricos ganharem uma presença mais forte. Mais complexos do que um carro a combustão, tais automóveis acrescentam complexidade mecânica."No Brasil, teremos uma preocupação, mas os híbridos vão ficar por um bom tempo. Pelo contrário, vamos precisar de pessoas complementares trabalhando com a equipe atual, vou até aumentar o escopo", aposta Wanderlei. "A questão é qual será a proporção entre híbridos e elétricos no Brasil?", complementa o professor, que aposta que o movimento de transição ainda levará de cinco a dez anos.Sistemas híbridos leves, híbridos e plug-in estão previstos para modelos de todo grupo Stellantis. Recentemente, a General Motors afirmou que vai apostar nos híbridos, não somente nos elétricos. Colocar todas as fichas na eletrificação total é um movimento questionado por sindicatos, governos, grupos empresariais e representantes de fabricantes.A própria União Europeia voltou atrás no plano de produção de carros totalmente elétricos a partir de 2035, abrindo uma exceção para carros a combustão movidos com combustível sintético. O incentivo brasileiro para o uso do etanol como matriz mais ecológica do que os derivados de petróleo é outra saída no mesmo sentido.

Desemprego à vista? Por que carros elétricos ameaçam o futuro dos mecânicos
Publicidade (DT)
Publicidade (DT)
Investir na preparação de novos profissionais é vital para evitar cortes drásticos de pessoal. "Eu vejo as pessoas se antecipando, técnicos, engenheiros estão se antecipando. Muitos estão vislumbrando, até para ter capacidade. Vejo alunos sendo levados pa >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site AUTOMUNDO.