Ferrari 12 Cillindri prova que os motores V12 estão mais vivos do que nunca

Roadster e cupê de dois lugares trazem um V12 aspirado dianteiro com 830 cv de potência Em tempos de eletrificação é bom ver a Ferrari ainda lançando carros com seu tradicional motor V12 central puro, sem ajuda elétrica. É a receita do 12 Cilindri (o numeral se lê "dodici"), que pode ser o último dessa safra antes da primeira Ferrari sem motor a combustão surgir. Saiba-mais taboola A tradição está no visual. A frente bicuda com os faróis nas quinas e a ponta em cor contrastante lembra a Daytona dos anos 70. O formato da carroceria parece homenagear a 365 GTB de 1967 com o capô comprido e a cabine recuada. Ferrari 12 Cilindri tem visual imponente Divulgação A traseira é mais moderna, com lanternas filetadas em LED e uma espécie de capa preta fazendo a cobertura que se liga ao vidro traseiro na versão cupê. Aletas e aerofólio são móveis, que ajudam tanto na aerodinâmica em dois modos: baixo arrasto ou alto downforce. Na primeira posição, o elemento móvel é alinhado com a carroceria de modo que o ar flua sobre ele, tornando-o invisível ao fluxo. Essa configuração é mantida até 60 km/h e acima de 300 km/h . Na faixa de velocidade restante, em que a carga vertical desempenha um papel central, o spoiler se movimenta dependendo das acelerações longitudinais e transversais do carro. Na segunda configuração, a Ferrari 12 Cilindri gera a carga vertical máxima. Traseira é diferente de qualquer outra Ferrari na história Divulgação As laterais são limpas, com um vinco cortando a porta e fazendo volume sobre o para-lamas traseiro. Destaque para as rodas de 21 polegadas com pneus 275/35 R21 na frente e 315/35ZR21 atrás. Por dentro, a inspiração foi nas Gran Turismo dos anos 1950 e 1960 e cria o efeito de cockpit duplo para motorista e passageiro. Diante do condutor, um painel digital em tela de 15,6” fica separado em um módulo entre as saídas de ar exclusivas para ele. O mesmo acontece com o passageiro, que tem uma tela de 8,8”. Entre eles, a central multimídia fica em posição mais baixa no console com tela de 10,25”. Ínterior da belíssima Ferrari 12 Cilindri Divulgação Mas a estrela mesmo é o motor dianteiro, um 6.5 V12 de 830 cv a 9.250 rpm e torque de 69,1 kgfm a 7.250 rpm. A Ferrari diz que para atingir rotações tão altas, foi necessário reduzir o peso e a inércia de componentes como as bielas, que agora são feitas de titânio, material que garante uma economia de massa de 40% em comparação com o aço com a mesma resistência mecânica. Os pistões são feitos de uma nova liga de alumínio que reduz seu peso em comparação com os anteriores, além de aplicações específicas. Essa redução de peso é acompanhada por um novo balanceamento do virabrequim, que foi aliviado em 3%. Tudo na Ferrari 12 Cilindri foi pensado para diminuir seu peso Divulgação O sistema de abertura e fechamento das válvulas veio do motor usada na Fórmula 1 também voltado para reduzir o peso do conjunto. O layout do coletor e do cilindro também ficou mais compacto. Segundo a Ferrari, pela primeira vez em um motor naturalmente aspirado, foi desenvolvida uma estratégia de software para modificar o torque máximo disponível, dependendo da marcha engatada. Assim, o motorista percebe um impulso linear e progressivo à medida que a relação de marchas aumenta. Os bancos esportivos da Ferrari 12 Cilindri Divulgação O resultado mesmo é visto nos números. De acordo com a fabricante, o 12 Cilindri chega aos 100 km/h em 2,9 segundos e precisa de menos do que 7,9 segundos para chegar aos 200 km/h. A velocidade máxima é superior aos 340 km/h. O preço na Itália começará em 395 mil euros, cerca de R$ 2,16 milhões. A versão Spider começará em 435 mil euros (R$ 2,38 milhões). As primeiras entregas do cupê serão até o final deste ano. Quem preferir a Spider, vai ter que esperar até 2025. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

Ferrari 12 Cillindri prova que os motores V12 estão mais vivos do que nunca
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