'Pedagiozinho'? Ao vetar radares em SP, Nunes só beneficia maus motoristas

A primeira pergunta que me fiz foi: será que uma palestra teria feito o motorista do Porsche pisar mais leve no acelerador e evitar a tragédia? Suposições à parte, vamos aos números: no ano passado, a cidade de São Paulo registrou o maior número de mortes no trânsito desde 2015. 987 pessoas perderam a vida vítimas de acidentes. Se existe um momento ideal para aumentar a fiscalização, esse momento é agora.'Radar não é um pedagiozinho' Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição Imagem: Gabriel Silva/Alto Press/Estadão ConteúdoPara justificar sua decisão, o prefeito usou o tradicional argumento de "indústria da multa", comum entre os que querem relativizar a impunidade."Radar não é um pedagiozinho para a gente ficar arrecadando. Você colocar um monte de radar pra cobrar, pra multar, sem ter um parâmetro técnico, não tem o menor cabimento. E era isso que estava acontecendo. Queriam dobrar. Tem 700 e pouco, ia pra 1.500", afirmou.Agora, qualquer alteração no número de radares fica condicionada "à análise prévia dos critérios técnicos, à viabilidade operacional e à necessidade comprovada de segurança viária". Segundo um painel de monitoramento da CET, hoje há 877 radares de fiscalização de trânsito em toda a cidade.

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