Teste: Toyota Corolla Cross 2025 muda para tentar superar SUVs chineses

SUV híbrido perdeu a liderança para a BYD no segmento; mudanças da linha 2025 são suficientes para recuperar o 1° lugar? A Toyota não acreditava que o Corolla Cross híbrido seria ultrapassado em vendas tão cedo, mas aconteceu. Ainda que o modelo emplaque mais que o BYD Song Plus em números absolutos, foi superado pelo SUV chinês no 1° trimestre de 2024 considerando apenas as versões eletrificadas. A derrota foi de 4.869 unidades a 3.176, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Saiba-mais taboola Mas quem nasceu para liderar não se contenta facilmente com a medalha de prata. Por isso, no melhor momento do rival chinês (que tem motor híbrido plug-in, recarregável na tomada) o Corolla Cross chega à linha 2025 com novo visual, um conjunto mais econômico e equipamentos inéditos a partir de R$ 164.990. As mudanças bastam? O SUV está melhor? Levamos o modelo em sua versão híbrida à pista para comparar seus números com a versão anterior. Mas, antes de tudo, vamos aos preços: XR - R$ 164.990 XRE - R$ 178.590 XRX - R$ 191.790 GR-S - R$ 197.790 XRV Hybrid - R$ 202.690 XRX Hybrid - R$ 210.990 O que mudou? Novo vsual do Corolla Cross foi apresentado na Tailândia e levou apenas dois meses para chegar ao Brasil Renato Durães/Autoesporte Por fora, o Corolla Cross adota o mesmo visual do modelo tailandês apresentado há poucos meses, estreando nova grade frontal, para-choque, grafismos de LED e rodas exclusivas. A chegada de uma mudança tão radical ao Brasil em pouco tempo é quase um recorde. Na traseira, as lanternas têm novo padrão de iluminação e a tampa do porta-malas recebe acionamento elétrico para abertura e fechamento. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Os emblemas alusivos à versão eletrificada foram substituídos, pois agora o SUV traz a sigla “HEV” (Hybrid Electric Vehicle) no lugar da antiga insígnia “Hybrid”. Isso, claro, tem a ver com o novo posicionamento da Toyota, que passou a oferecer no Brasil o RAV4 híbrido plug-in — portanto, PHEV. Polêmico escapamento está mais discreto após ser pintado de preto fosco Renato Durães/Autoesporte Aos que esperavam um novo escapamento após as polêmicas dos últimos anos, a má notícia é que o Corolla não teve qualquer mudança neste sentido. A peça apenas foi pintada de preto fosco para ficar mais discreta, mas ainda resta saber se continuará enferrujando como antigamente. Por dentro, as mudanças ficam por conta do novo painel de instrumentos de 12,3 polegadas, do carregador de celular por indução e do freio de estacionamento com acionamento eletrônico (substituindo o antigo sistema por pedal). Formato do painel é o mesmo; qualidade dos materiais é inferior em comparação com o sedã Renato Durães/Autoesporte As capas dos bancos de couro têm nova padronização e o tecido que reveste o teto foi trocado. Em todo o resto, este é o mesmo Corolla Cross lançado em meio a uma pandemia global em 2021. Freio com acionamento eletrônico substitui o antigo pedal Renato Durães/Autoesporte O Corolla Cross tem 4,46 m de comprimento, 1,62 m de altura, 1,82 m de largura e 2,64 m de distância entre-eixos. Há espaço suficiente para acomodar quatro adultos e uma criança com conforto, mas a parte central do banco traseiro ainda é ingrata. O porta-malas tem 440 litros de capacidade. Como anda? A Toyota aproveitou a reestilzação para atualizar as duas configurações do Corolla Cross. O motor 2.0 a combustão agora entrega 175 cv e 21,3 kgfm de torque (0,1 kgfm a menos), enquanto o 1.8 híbrido desenvolve 122 cv e 16,6 kgfm com a ajuda de dois motores elétricos. Ainda que os números sejam os mesmos, a Toyota também fez ajustes na calibração para deixá-lo mais econômico, nos padrões do Proconve L8. Em ambas, o câmbio CVT tem a primeira marcha planetária para ajudar nas saídas e melhorar o fôlego. Levamos a versão híbrida à pista para o primeiro contato e um teste instrumentado. E de fato, certas coisas não precisam mudar, já que a dirigibilidade do Corolla Cross na cidade é um de seus pontos fortes. O acerto de suspensão foi pensado para amortecer impactos e estabilizar a cabine em ruas esburacadas. Em condições extremas de pista, a carroceria tem a tendência de pender para o lado oposto às curvas e, durante as frenagens, apontar a dianteira em direção ao chão. Toyota Corolla Cross teve melhorias significativas na dirigibilidade Renato Durães/Autoesporte O volante é direto e passa impressão exata das condições do solo com o seus pneus Dunlop, nas medidas 225/50 R18. Nas versões híbridas, o SUV não tem borboletas para trocas manuais — e este recurso nem chega a fazer falta, tendo em vista que, mesmo aspirado, o SUV responde bem aos estímulos do acelerador. Pisando fundo, o Corolla Cross foi de 0 a 100 km/h em 12,4 segundos no teste de Autoesporte (0,2 s mais lento que a versão anterior). O consumo declarado do Inmetro é de 17,7 km/l na cidade com gasolina, mas, em condições reais, pode ser

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