Mercedes vê equação “voltar a zero” após China: “Está além do ponto de compreensão”

A cada corrida que passa, a Mercedes se vê ainda mais mergulhada em dúvidas do que em respostas no que diz respeito ao entendimento do W15. O chefe da equipe, Toto Wolff, explicou que por mais que haja “pontos positivos”, a sensação é de ter “voltado a zero” na equação. A questão da Mercedes ainda são os trechos de baixa velocidade. Por mais que o time consiga otimizar a performance em partes mais rápidas da pista, há uma perda considerável em locais mais sinuosos e travados. O resultado final é que todo o ganho obtido em retas, por exemplo, é perdido em curvas mais fechadas. “Não estou nada satisfeito”, disse o dirigente à emissora austríaca ServusTV. “Talvez um pequeno destaque com o segundo lugar na sprint, mas não há desempenho”, acrescentou. Lewis Hamilton ainda terminou o GP da China na zona de pontos (Foto: AFP) Sobre a melhora nos trechos de alta, porém perda nos de baixa, Wolff explicou que é algo que ainda foge ao entendimento da equipe. “Acho que conseguimos isso, fomos muito competitivos em alta velocidade, assim como nos esses de Suzuka, e foi o tempo todo comparado ao que éramos antes.” “Os pilotos falavam dele [W15] como o melhor carro que tiveram nos últimos dois anos e meio. Porém não tivemos performance em trechos de baixa. Você ganha 0s5 na parte de alta, mas perde 0s5 na de baixa. A equação voltou a zero, então isso é algo que precisamos melhorar”, continuou. “Estamos além do ponto de compreensão e agora só precisamos melhorar. Sabemos o que ajustamos para avançar em alta velocidade e sabemos como o carro era antes para ser rápido em baixa. Só temos de montá-lo para fazer as duas coisas”, completou Wolff. “A vantagem que tínhamos era que a McLaren não estava competindo conosco na primeira metade da temporada, então eles não eram adversários. A Ferrari não era tão rápida e bobeou em diversas ocasiões, por isso éramos candidatos ao pódio e estávamos mais próximos da Red Bull”, avaliou. “Mas essas equipes melhoraram os níveis de desempenho. Este é um jogo relativo, e, de repente, o que era bom o suficiente para o terceiro lugar no ano passado agora é bastante para o sexto. Por isso é difícil”, seguiu Wolff, assegurando que o W15 é “tão difícil quanto o do ano passado” para os pilotos. “George [Russell], quando falamos sobre isso [no sábado], disse que foi o carro de classificação mais complicado que teve até agora. Então, de certa forma, os mesmos sintomas no geral”, concluiu. A Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento. Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado. Mercedes Mercedes-Benz

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